Picos(PI), 23 de Novembro de 2024

Matéria / Política

Sancionada a lei que obriga exposição de produtos pra celíacos e diabáeticos

Os estabelecimentos terão um prazo de 90 dias para se adaptarem ao disposto na Lei

01/08/2017 - Jesika Mayara

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9c7d5aa6aaf7e4553be0b3385aec.jpg Deputado estadual Luciano Nunes (PSDB) (Foto: Reprodução)
9c7d5aa6aaf7e4553be0b3385aec.jpg Deputado estadual Luciano Nunes (PSDB) (Foto: Reprodução)

Foi sancionada no dia 23 de julho, pela governadora (em exercício) Margarete Coelho, a Lei Nº 7.007 de 24 de julho de 2017, de autoria do deputado estadual Luciano Nunes (PSDB),  que determina aos estabelecimentos que comercializam produtos alimentícios no Piauí, a disponibilidade, em local único, específico e com destaque, dos produtos destinados às pessoas celíacas, diabéticas, com intolerância à lactose e vegetarianas. 

 Os estabelecimentos terão um prazo de 90 dias para se adaptarem ao disposto na Lei. Após o prazo, quem descumprir estará sujeito à advertência por escrito, na primeira autuação, e à multa de R$ 500 por infração, dobrada em caso de reincidência.
 
De acordo com o disposto na Lei, considera-se como local específico aquele designado exclusivamente para oferta de produtos de que trata esta Lei, sendo um setor do estabelecimento, um corredor, uma gôndola, uma prateleira ou um quiosque.
 
O local específico nos estabelecimentos deverá ser destacado com o aviso: Produtos que não contém glúten indicados para celíacos; Produtos sem adição de açúcar indicados para diabéticos; Produtos indicados aos indivíduos que possuem intolerância à lactose; Produtos indicados para vegetarianos.

Segundo Luciano Nunes, o projeto de lei tem como objetivo facilitar o acesso dos indivíduos portadores de restrições nutricionais (celíacos, diabéticos e intolerantes à lactose) ou que optam por uma alimentação diferenciada (vegetarianos) aos produtos alimentícios elaborados especialmente para estas necessidades.
 
 “As pessoas têm o direito de ter os alimentos certos para o seu consumo expostos de forma adequada e com segurança alimentar. Para quem não tem qualquer tipo de restrição, a escolha do que vai levar para casa é mais simples e rápida. Nosso papel como parlamentar é estarmos atentos às necessidades das pessoas, e nesse caso, uma melhor qualidade de vida”, explicou o deputado.

 

Fonte: Alepi

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