08/08/2017 - Jesika Mayara
O setor de nutrição do Hospital Regional Justino Luz (HRJL) participa ativamente da Semana Mundial de amamentação, no sentido de incentivar às puérperas a amamentar os bebês e sobre tudo para esclarecer algumas dúvidas das mamães de primeira viagem.
A coordenadora de nutrição, Marta Regina falou sobre alguns benefícios nutricionais que o leite materno oferece à criança, principalmente para que tenha um desenvolvimento correto.
Segunda a nutricionista, o leite materno é a melhor opção de alimento para crianças pequenas, é considerado o mais completo por conter todas as proteínas, vitaminas, gorduras, água e outras necessária para o desenvolvimento ideal da criança. “Ele é equilibrado e suficiente não precisa a ingestão de nenhum alimento para complementar. O leite da mãe não é fraco, é adequado para recém-nascido, de forma exclusiva, até o sexto mês. É de fácil digestão, limpo, sem risco de sujeira, porque o alimento feito em mamadeira corre o risco de contaminação e causar alguma infecção na criança. O leite materno é sem custo e de fácil acesso, além de aumentar o vínculo entre mãe e filho”.
Para uma vida saudável, a alimentação das crianças nos primeiros seis meses de vida é essencial, segundo o pediatra José Virgílio, muitas doenças podem ser evitadas através da boa alimentação. “A melhor para o bebê, é o leite materno, porque criança que mama ela tanto adquire uma resistência imunológica como também um bom desenvolvimento psicomotor, é isso criança que mama não adoece e quando adoece é facilmente tratada” completa o médico.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que seja o alimento exclusivo até os seis meses de vida. E, só depois dos seis meses, para suprir suas necessidades nutricionais, a criança deve começar a receber alimentação complementar. Entretanto, precisa seguir uma dieta segura e nutricionalmente adequada.
Apesar de receber outros alimentos, a criança deve continuar mamando no peito até os dois anos de idade, ou mais. “A OMS preconiza isso, mas não existe um tempo delimitado para a retirada da mama, enquanto a mãe tiver disponibilidade pode continuar, pode ir até o terceiro ano, não existe uma recomendação prévia de que o leite materno seja contra indicado após o segundo ano de vida”, conclui o José Virgílio, pediatra do Hospital Regional Justino Luz.
E sobre vínculo afetivo, a psicóloga Jayra Pacheco enfatiza a importância dessa relação e proximidade entre mãe e o bebê, pois até certo tempo a criança ainda não sabe distinguir a separação, eles acreditam ser um mesmo corpo, até porque durante os nove meses de gestação eram como um mesmo corpo. Ela também ressalta que apesar de algumas dificuldades a mãe deve priorizar a amamentação “ às vezes a mãe pode encontrar alguma dificuldade nas primeiras horas, mas neste momento precisa de muita paciência, de apoio dos familiares e sobre tudo do desejo da mãe em amamentar o filho. Nos primeiros dias a criança precisa sente necessidade de estar próxima da mãe de sentir o calor e também sente fome, porque durante a gestação ela era alimentada o tempo todo através do cordão umbilical”.
Ascom HRJL