Picos(PI), 24 de Novembro de 2024

Matéria / Geral

Coordenadoria inicia vistoria em conjunto habitacional

Constatada alguma irregularidades as famílias poderão perder os apartamentos

21/08/2017 - Jesika Mayara

Imprimir matéria
b4958065eb86564ac507584764da.jpg (Foto: CCOM Picos)
b4958065eb86564ac507584764da.jpg (Foto: CCOM Picos)

As famílias contempladas com os apartamentos populares do do Residencial Antonieta Araújo tiveram até este domingo, 20, para mudar para o local. De acordo com a coordenadora municipal de habitação e urbanismo, Cláudia Mônica, quem ainda não realizou sua mudança pode perder sua unidade habitacional.

“A partir desta segunda-feira, 21, iniciaremos o processo de vistoria, que será feita de forma frequente, uma vez que se passou os 30 dias previstos   para a mudança. O objetivo da fiscalização é que se constate que essas pessoas contempladas além de obedecerem aos critérios estabelecidos pelo programa estejam morando nos apartamentos”, explicou a coordenadora.

Os 384 apartamentos foram entregues no dia 20 de julho. Caso seja contata alguma irregularidade a unidade habitacional será tomada e passada para as famílias que estão na reserva.

Cláudia Mônica informou ainda que já houveram algumas desistências e a unidades já estão sendo passadas para as famílias da reserva.  “As vistorias serão feitas por várias equipes, sem horário e dia definido. Vou está acompanhando para que as coisas aconteçam”.

Denúncias

Alguns dias após a entrega das chaves dos apartamentos, a coordenação começou a receber denúncias sobre famílias beneficiárias que não se enquadram no padrão do programa Minha Casa Minha Vida.

Desde a mudança mais de 20 denúncias já foram realizadas. De acordo com Cláudia Mônica, as queixas vêm sendo realizadas após a mudança das famílias para o local.

“Estamos averiguando todas as denúncias que estamos recebendo e, caso seja comprovado que essas famílias não estão dentro dos critérios estabelecidos, vamos entrar com um recurso junto ao Ministério Público Federal. Essa família terá que devolver a unidade habitacional e será criminalizada judicialmente”, explicou Cláudia.

 

Facebook