21/08/2017 - Jesika Mayara
Os casos de hanseníase diagnósticos em Picos têm aumentado nos últimos anos. Dados da coordenadoria municipal de controle de hanseníase apontaram, que no primeiro semestre deste ano, 60 pessoas já receberam o diagnóstico da doença.
De acordo com coordenador de controle a hanseníase de Picos, Gilberto Valentim, o índice de casos de hanseníase na cidade é alto e no período tabulado teve aumento de 8%.
“A pesquisa nos mostrou que a hanseníase está presente no município interno, mas os bairros periféricos possuem maior foco. Parque de Exposição, Morada do Sol, São Vicente e Bairro São José possuem maior indecência da doença”, explicou o coordenador.
Gilberto afirmou que os próximos passos serão o trabalho de combate através de mutirões nos bairros em que a doença é mais comum. “A medida irá diagnosticar novos casos e alertas a todos os postos de saúde da família para que realizem campanhas internas. Além disso teremos o Seminário Macrorregional de Hanseníase que deverá ser realizado em novembro”.
Dificuldade de diagnóstico
A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada por um bacilo denominado Mycobacterium leprae. Ela não é hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada.
Os sintomas incluem sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer local do corpo; diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).