Picos(PI), 18 de Setembro de 2024

Matéria / Geral

Centro de Reabilitação do HRJL é desativado

Os pacientes serão encaminhados para atendimento em clínicas.

04/03/2016 - Jesika Mayara

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d370c0fc92e5728dfc6b5da191b5.jpg O local já passa por reforma. (Foto: Jesika Mayara)
d370c0fc92e5728dfc6b5da191b5.jpg O local já passa por reforma. (Foto: Jesika Mayara)

O Centro de Reabilitação do Hospital Regional Justino Luz, que atendia cerca de 75 pacientes da região de Picos, foi desativado. Os usuários do serviço serão atendidos em clínicas no Centro de Picos.

O local que realizava atendimento multidisciplinar, contava com fonoaudiólogo, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Segundo a diretora assistencial e de enfermagem do HRJL, Letícia Monteiro, a medida visa aumentar o número de atendimentos na unidade de saúde.

“No local agora funcionará um ambulatório com quatro clínicas, médica, pediátrica, cirurgia geral e ortopédica. Teremos o atendimento de 25 pacientes por dia e inicialmente com a demanda de Picos, posteriormente iremos fazer uma lista com todos os municípios para também atender a demanda da região”, informou Letícia.

Além das cirurgias de urgência e emergência, a novidade visa assegurar as cirurgias eletivas. Além do atendimento em clínica médica e pediátrica, o ambulatório desafogará a demanda dos postos de saúde.

A equipe médica que atende no HRJL será a mesma que atenderá no ambulatório que continuará com a reabilitação de fisioterapia e motora, além do pós-operatório. “Caso se constate que o paciente irá precisar de um tratamento de maior profundidade, o mesmo será encaminhado para emergência”, ressaltou a coordenadora.

A senhora Iná Maria de Bezerra da Chapada do Mucambo, faz reabilitação no local há 13 anos e lamentou a decisão. “Achei a medida ruim, queria que retornasse para cá. É uma família, são 13 anos, a dor é grande. A saudade da família será grande, fui pega de surpresa”.

A direção do hospital foi orientada pela Secretaria de Saúde do Estado e do Município para entrar em contato com os pacientes e saber qual seria a melhor opção para eles.

“Se iriamos encaminhá-los para outra unidade de atendimento ou se iriam ao PSF para serem reavaliados, e vê se ainda existe a necessidade daquele tipo de atendimento. Não poderíamos encaminhá-los diretamente a um determinado serviço, era preciso dar a opção a eles”, relatou Letícia Monteiro.

 

 

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