03/10/2017 - Jesika Mayara
O Sindicato dos Policiais Civis denunciou ainda em 2015 o desvio de função dos policiais de Picos ao Ministério Público do Trabalho. De acordo com o diretor regional do sindicato, Joel Joaquim dos Santos, a situação vivenciada pelos profissionais é insalubre e ainda não existe um prazo definido para que o problema seja resolvido.
Cerca de quatro policiais realizam a guarda de veículos apreendidos no antigo prédio da Delegacia Regional, situado na Avenida Severo Eulálio.
Na manhã da última sexta-feira, 29, o sindicato acompanhou a vistoria realizada por um perito de engenharia de segurança do Ministério Público do Trabalho as instalações da antiga sede da delegacia.
De acordo com o perito Artur da Silva Rego, após a visita será realizado um relatório de inspeção. “O trabalho do Ministério Público é dar melhores condições de trabalho aqueles que laboram que qualquer situação. A situação aqui não é das melhores e órgão que protege os trabalhadores irá se empenhar para dar uma melhor condição de trabalho aos agentes”.
Após receber o relatório, a justiça deverá tomar uma posição sobre o retorno dos profissionais as suas funções e o destino correto dos mais de 250 veículos presentes no local.
O prédio foi condenado pela Vigilância Sanitária e pelo Corpo de Bombeiros por não apresentar condições salubres, há cerca de quatro anos. Além dos riscos à saúde, o diretor regional do Sinpolpi, Joel Joaquim dos Santos, afirmou que o local não possui segurança, uma vez que vem sofrendo ataques de meliantes.
“A vinda do perito irá colher a real situação do local e do risco que os servidores correm. Aqui tem veículos que ao verificar o processo percebe-se que eles deveriam retornar aos seus proprietários, outros deveriam ser encaminhados aos pátios do governo. Nosso objetivo maior é retirar os policiais daqui, deste risco eminente”, relatou o sindicalista.
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