Picos(PI), 24 de Novembro de 2024
08/11/2017 - Jesika Mayara
O conjunto habitacional Luiza Gomes de Medeiros foi entregue aos moradores em 2012 (Foto: Gelimar Moura)
O conjunto habitacional Luiza Gomes de Medeiros foi entregue aos moradores em 2012 (Foto: Gelimar Moura)
Após reuniões entre representantes da Caixa Econômica Federal, da Coordenadoria Municipal de Habitação e do Ministério Público Federal, foi estabelecido um prazo para a reconstrução e reparo das residências do Conjunto Morada Nova que apresentaram problemas estruturais.
No início do ano um laudo técnico realizado pela Defesa Civil de Picos a pedido do banco, identificou a existência de 75 unidades como problemas estruturais, como rachaduras e infiltrações.
Uma análise mostrou que problemas no solo causaram o problema. Dessa forma cerca de 10 residências terão que ser demolidas e reconstruídas.
De acordo com a coordenadora municipal de habitação, Cláudia Mônica, O Ministério Público Federal deu um prazo de nove meses para a demolição e reconstrução das residências.
“Tivemos dois dias de reunião para resolver esse impasse. Lá é a questão do solo que apresenta problemas em alguns pontos do conjunto. Quantas vezes construir essa casa ela vai rachar, dessa forma existem casas que não terão como ser reformadas deverão ser demolidas e reconstruídas dentro de uma estrutura que suporte a impermeabilidade do solo. O Ministério deu um prazo de nove meses para que todas as residências sejam reparadas”, explicou a coordenadora.
Após a definição de prazos para a entrega das obras, O destino dessas famílias será discutido em uma próxima reunião.
“A Caixa quer que essas 10 famílias sejam transferidas para o residencial Antonieta Araújo, durante o período de reforma, mas a prefeitura não concordou pois acredita que irá prejudicar aqueles que estão na relação de reserva”, disse Cláudia.
A decisão será tomada pelo Ministério Público Federal.
