Picos(PI), 22 de Novembro de 2024

Matéria / Polícia

Com plano emergencial, Piauí terá 400 novos policiais

A expectativa é que haja uma queda ainda maior na violência tanto na capital quanto no interior.

09/03/2016 - Jesika Mayara

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8ebba5a1f405cc087455e3c939a1.jpg (Foto: Jesika Mayara)
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Preocupado com os casos de violência no Estado, o governador Wellington Dias (PT) descreveu as ações que serão tomadas pela gestão na condução da área. Após reunião com os líderes do setor de Segurança Pública do Piauí, o Chefe do Poder Executivo destacou que cerca de 400 novos policiais deverão reforçar o efetivo no combate à criminalidade. “Há necessidade de se ter uma forma de utilização de pessoas que estão na academia, ainda fazendo a formação, também já em operações de segurança. Será algo em torno de 400 novos policiais no efetivo”, frisou.

Com o trabalho, a expectativa é que haja uma queda ainda maior na violência tanto na capital quanto no interior. As ações buscam propagar a paz e ceifar com a sensação de insegurança por parte da população piauiense. Em tal âmbito, além do reforço no número de profissionais, o Governo trabalha na consecução de operações em conjunto com a Polícia Federal, principalmente no que tange o tráfico de entorpecentes. “Tratamos também de uma estratégia, porque alguns crimes tem características de crime federal, para ter operações conjuntas nesta área e em outras áreas que envolvam o Governo Federal”, disse.

GREVE NA EDUCAÇÃO – Na ocasião, o petista tratou ainda da greve dos professores na rede estadual de ensino, objetivando o diálogo e a compreensão, de modo que os estudantes não tenham o ano letivo prejudicado. “Devo que dizer que vamos cumprir a decisão judicial, eu espero que a mesma decisão que vale para o Estado, possa valer para os professores. Se eu pudesse pagar de uma só vez, eu não pagaria? Infelizmente a realidade do país, do Piauí é outra, apenas dois Estados brasileiros estão se propondo a pagar: Piauí e Rio Grande do Norte”, indicou.

Segundo o líder, o Piauí terá um teto maior do que o piso nacional, se comprometendo a pagar o reajuste em duas parcelas. Ele revela ainda os sacrifícios que o Estado terá que fazer para sustentar a proposta, o que implicará em mudanças no planejamento até mesmo de algumas obras. “ Na verdade o que vamos ter, com a proposta que o Estado apresentou um salário base, menor salário do professor em R$ 2.473, quando o piso é R$ 2.135, mas além disso, mesmo não sendo obrigado por lei, o Estado coloca o mesmo reajuste em duas parcelas, para fazer isso tomei a decisão inclusive de não fazer algumas obras que estavam planejadas, mas o que peço é que o conjunto dos que fazem a educação também tenham a mesma responsabilidade com os estudantes”, impôs. De acordo com o governador, se a decisão judicial de 70% dos professores retornarem às aulas for cumprida, o Estado terá condições de retomar as aulas.


Fonte: Meio Norte

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