20/12/2017 - Jesika Mayara
Tomou posse nesta terça-feira (19) o novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), desembargador Francisco Paes Landim. Ele vai comandar a justiça eleitoral no Piauí nos próximos dois anos e o desembargador Sebastião Ribeiro Martins é o vice-presidente.
O novo presidente disse que não vai aceitar interferência econômica, política e jurídica nas eleições de 2018. "O processo eleitoral é um processo de cooperação. Nós temos de ter a consciência que o contraditório político é um contraditório de fogo. Mas, apesar de ser um contraditório duro, árduo e às vezes tempestuoso esse contraditório político não pode desequilibrar o pleito eleitoral e isso que a justiça eleitoral não vai tolerar", disse o desembargador Francisco Paes Landim.
Deixando o cargo de presidente, o desembargador Joaquim Santana, lamentou a extinção de comarcas no Piauí a partir de determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao todo 24 zonas eleitorais foram extintas e de acordo com o ex-presidente podem haver dificuldades nas eleições.
"Para muita gente foi um retrocesso. E eu concordo. Mas, foi uma determinação superior, que mandou extinguir 56 zonas no Piauí. Conseguimos extinguir 24 ouvindo Ministério Público, associações e temos colegas que torcem para isso se reverter", disse o ex-presidente do TRE-PI.
Governador diz desconhecer candidatura de Dilma
Presente na solenidade o governador Wellington Dias (PT) respondeu sobre as eleições de 2018 e a possibilidade da ex-presidente Dilma Rousseff ser candidata no Piauí. “Às vezes eu fico me perguntando de onde saem determinadas notícias. Em nenhum momento a presidenta Dilma apresentou esse pleito para mim ou para o partido no Piauí”, disse o governador acrescentando que o PT também não apresentou a ideia.
Wellington Dias afirmou que Dilma não se manifestou por uma candidatura. “Chegamos a conversar com ela sobre a possibilidade de uma candidatura a partir do estado onde ela vive, o Rio Grande do Sul. Ela sempre manifesta uma possibilidade de quer contribuir com a política e a democracia, mas ela prefere continuar como está, andando pelo mundo e pelo Brasil”.
G1