17/01/2018 - Redação
Os piauienses que estão com viagem marcada para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Pará e Tocantins devem se vacinar contra a febre amarela. Estes estados estão em forte campanha para a prevenção da doença, que é transmitida através de mosquitos em áreas de vegetação vasta.
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS), Amariles Borba, o Piauí não é considerado uma área de risco; contudo, é imprescindível que quem vai viajar para os estados com alta incidência da doença estejam com a vacinação atualizada. “É importante que as pessoas que irão viajar para o Rio de Janeiro e principalmente São Paulo, enfim, estados com incidência de febre amarela, estejam com a vacinação em dia”, indica.
Para se imunizar, o adulto deve comparecer às unidades de saúde do município com, no mínimo, 15 dias de antecedência da viagem para que haja tempo para o corpo criar os anticorpos necessários. “A pessoa tem que ir a uma das 104 salas de vacina da Prefeitura, que estão nas unidades básicas de saúde e hospitais”, aconselha Amariles.
O musicista Edivan Alves, por exemplo, confessa que não tomou esses cuidados antes de viajar para o Rio de Janeiro. “Eu não sabia muita coisa sobre a doença, confesso; mas sabia do surto. Antes de vir pra cá, alguns meses atrás, tomei muitas vacinas e acredito que vai dá certo não ficar doente”, fala.
SOBRE A DOENÇA
A febre amarela é transmitida através de mosquitos Haemagogus e Sabethes principalmente em locais de matas e muita vegetação. Atualmente, o Ministério da Saúde está organizando campanhas de vacinação nas áreas consideradas de risco. Mas, a vacina de rotina é ofertada em 19 estados com recomendação para a imunização.
Por sua vez, a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) informa que considera o número de casos de febre amarela na América Latina como o maior da década. Segundo a Organização, só o Brasil teve 777 casos confirmados, 261 mortes e 1.659 casos em animais entre o segundo semestre de 2016 e junho de 2017. E é o único país da América Latina a registrar novos casos em janeiro deste ano.
Fonte: O Dia