(Foto: Reprodução/Cidades Na Net)

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“Todos os servidores de Campo Grande do Piauí estão com seus salários em dia”. A afirmação é do prefeito do município, João Batista de Oliveira, o Baiá – MDB, ao receber, pela imprensa, a informação de que havia sido denunciado junto ao Tribunal de Contas do Estado do Piauí por atraso de salário.

Segundo o gestor, os servidores da administração pública municipal tiveram seus salários do mês de dezembro e o 13° salário regulamente pagos em 2017, com exceção dos servidores da Educação. “O décimo terceiro salário dos professores nós pagamos ainda em 2017, e o salário do mês de dezembro nós terminamos de pagar a última parte da folha no dia 09 de fevereiro”, disse Baiá, salientando que não houve prejuízos na prestação dos serviços públicos à população.

Para conseguir quitar a folha da Educação, referente a dezembro de 2017, o prefeito Baiá disse que foi necessário conter gastos e destinar recursos do FPM – Fundo de Participação do Município. “Tivemos que sacrificar e tirar recursos do FPM para pagar os professores”, disse. A dificuldade, segundo o gestor, é resultado da redução dos recursos. Segundo ele, a receita do Fundeb no ano de 2017 foi menor que o ano anterior, 2016. Outro fator foi o aumento nas despesas com a regulamentação do piso salarial do magistério e a contratação de novos professores, tendo em vista a redução de 1 hora 20 minutos na carga horária dos professores efetivos.

Segundo afirmou Baiá, o pagamento do último mês de dezembro foi realizado nos dias 10 e 30 de janeiro, e 10 de fevereiro. Baiá destacou que o parcelamento não comprometeu o pagamento do mês de janeiro de 2018. “O mês de janeiro já está tudo pago, e até o fim deste mês a gente vai pagar o mês de fevereiro. O recurso está garantido”, pontuou.

Sobre gastos com a realização das festas comemorativas ao aniversário, também citado na denúncia, prefeito Baiá esclareceu que o evento foi realizado com o apoio do deputado estadual Pablo Santos, que destinou recursos através da Secretaria Estadual de Cultura. “Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Não gastamos dinheiro da Prefeitura com a festa, e nem o dinheiro da emenda poderia ser gasto com pagamento de servidores”, disse.

Fonte: Cidades na Net