Picos(PI), 22 de Novembro de 2024

Matéria / Política

Nova fase da Lava Jato cumpre mandado de busca e apreensão no Piauí

Este é o desdobramento da 23ª fase da operação, que prendeu o marqueteiro do PT João Santana e sua mulher

22/03/2016 - João Paulo

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b91370e5c63936d708642dbe2776.jpg Polícia Federal cumpre mandado de busca no Piauí (Foto: Divulgação)
b91370e5c63936d708642dbe2776.jpg Polícia Federal cumpre mandado de busca no Piauí (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (22) a 26ª fase da Operação Lava-Jato. De acordo com a comunicação social da PF no Piauí, no Estado está sendo cumprido um mandado de busca e apreensão. Além do Piauí, a polícia cumpre mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Piauí, Distrito Federal, Minas Gerais e Pernambuco. As sedes da empreiteira Odebrecht na capital baiana e no Distrito Federal são alvos de buscas.

Este é o desdobramento da 23ª fase da Lava Jato, que levou para trás das grades o marqueteiro do PT João Santana e sua mulher e sócia, Monica Moura. A nova fase foi batizada de "Xepa".

Cerca de 380 Policiais Federais cumprem 110 ordens judiciais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Piauí, Distrito Federal, Minas Gerais e Pernambuco. Estão sendo cumpridos 67 mandados de busca e apreensão, 28 mandados de condução coercitiva, 11 mandados de prisão temporária e 04 mandados de prisão preventiva.

Os trabalhos têm em vista, segundo a Polícia que, em decorrência da análise de parte do material apreendido, descortinou-se um esquema de contabilidade paralela no âmbito do Grupo Odebrecht destinado ao pagamento de vantagens indevidas a terceiros, vários deles com vínculos diretos ou indiretos com o poder público em todas as esferas.

O material indicou a realização de entregas de recursos em espécie a terceiros indicados por altos executivos do Grupo Odebrecht nas mais variadas áreas de atuação do conglomerado empresarial.

Há indícios concretos de que o Grupo Odebrecht se utilizou de operadores financeiros ligados ao mercado paralelo de câmbio para a disponibilização de tais recursos.

Os investigados responderão pelos crimes de corrupção, evasão de divisas, organização criminosa e lavagem de ativos.

Os investigados conduzidos coercitivamente serão ouvidos em suas respectivas cidades, enquanto os presos serão trazidos nesta data para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

 

Com informações de O Globo

 

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