05/04/2018 - Jesika Mayara
Na manhã da última terça-feira (03), uma reunião realizada na sede da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento de Campo Grande do Piauí, promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tratou da apuração dos dados da produção agrícola do município.
Este levantamento é realizado periodicamente em conjunto com as diferentes entidades representantes do setor primário.
Participaram da reunião o Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas, Manoel Silva de Moura Neto e a Agente de Pesquisa e Mapeamento, Ianne Helen Passos Luz, responsáveis pelo levantamento; o Secretário Municipal de Agricultura e Abastecimento, Francisco Gilson de Oliveira; o Presidente do STR, Leonardo Pedro da Silva; o Presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Ronigler Francisco da Silva; a Técnica Agropecuária Elizangela Sousa e representantes da Prefeitura Municipal e Agricultores Rurais.
De acordo com Manoel Silva, este tipo de reunião faz parte do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, que oficializa os dados apurados. Tendo o município como unidade de coleta se obtém as informações sobre previsão e acompanhamento de safras agrícolas, com estimativas de produção, rendimento médio e áreas plantadas e colhidas.
“Essas reuniões existem em todos os municípios do território nacional, essa reunião é pra ser realizada entre quatro a cinco vezes por ano, dependendo da situação que o município se encontra, com excesso ou falta de chuva. Esses dados são públicos e divulgados para todo Brasil e utilizados para atualizar os arquivos para o Garantia-Safra e verificar também o quanto a produção agrícola influenciam no PIB de cada cidade”, disse o técnico do IBGE.
Na reunião, os técnicos do IBGE coletaram dados das principais culturas cultivadas em Campo Grande, a área de plantação do feijão, do milho, da mandioca e da castanha de caju em todo o município: como também a área em produção, colhida ou a colher e em formação; produção; rendimento médio e preço unitário.
Segundo o Secretário de Agricultura Gilson Oliveira, o município não terá esse ano à safra tão aguardada por muitos. “Esse ano não vai ser um ano totalmente de seca, mas não vai ser um ano com aquela safra tão aguardada por muitos, o mês de fevereiro foi bastante chuvoso, mas no mês de março as chuvas foram poucas. Como a maioria dos pequenos agricultores fizeram suas produções no final de fevereiro, com isso, achamos que vai haver uma perca nesse sentido, por conta da falta de chuva no início de março”, argumentou.
Ainda de acordo com Gilson, a principal cultura de plantação afetada é a do Milho. “O milho é uma plantação que requer muita água no seu período inicial de desenvolvimento e no município, nesse período, houve uma escassez de chuva, e isso veio a prejudicar a próxima safra de milho, como também o agricultor que plantou o feijão, infelizmente, as indicações são de que não haverá aquela produção tão aguardada e desejada”, finalizou.
Fonte e Fotos: CG Notícias