Picos(PI), 23 de Novembro de 2024

Matéria / Política

Wagner Torres vai disputar uma das 10 vagas de deputado federal

Coronel da Polícia Militar já dirigiu o 4º BPM, com sede em Picos, em duas oportunidades

06/05/2018 - Redação

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db924c88403c138cf81a93b250d2.jpg Wagner Torres, em Picos, com o amigo e empresário Sá Urtiga Neto (Foto: Picos 40 Graus)
db924c88403c138cf81a93b250d2.jpg Wagner Torres, em Picos, com o amigo e empresário Sá Urtiga Neto (Foto: Picos 40 Graus)

Por João Paulo Leal – Da Redação

Com 31 anos de serviços prestados à Polícia Militar do Piauí, o coronel Wagner Calixto Torres (49 anos), decidiu enveredar pela política e durante visita ao município de Picos nesse final de semana, anunciou que vai concorrer ao mandato de deputado federal, buscado conquistar na eleição deste ano uma das 10 vagas do Piauí na Câmara dos Deputados.

Além de comandar em duas oportunidades o 4º BPM, com sede em Picos, o coronel Wagner Torres já comandou as então companhias (hoje batalhões) de Oeiras e Paulistana e os batalhões de São Raimundo Nonato e Uruçuí. Até o início de abril deste ano ele estava no comando do Policiamento da capital. De linha operacional, o militar sempre teve atuação marcante por onde passou.

Wagner Torres disse à reportagem do Picos 40 Graus que o interesse pela candidatura aconteceu diante do grande sentimento de decepção da população com a classe política, como também pelo clima de insegurança que tomou conta do país nos últimos anos. “Vendo tudo isso, refleti bastante e achei ser esse o momento adequado para dar a minha contribuição, no sentido de mudar esse quadro” – comentou o pré-candidato, relatando ainda que caso consiga chegar a Brasília na condição de deputado, vai priorizar sua atuação na segurança pública, defendendo projetos nas áreas de inteligência e prevenção de crimes.

Mesmo reconhecendo ser um assunto que divide opiniões, Wagner Torres se mostrou a favor de mudanças no Estatuto do Desarmamento, defendendo tanto a posse quanto o porte de arma de fogo para o cidadão com bons antecedentes criminais. “Do jeito que tá não dá mais. O cidadão de bem precisa ter o direito de se defender” – argumentou.

Ainda sem filiação partidária definida, pois a Lei Eleitoral faculta aos militares a filiação até o dia das convenções, Wagner Torres informou que já manteve conversas com alguns dirigentes de partidos, devendo analisar com cuidado a sua siga de destino. “Estamos aguardando a definição de alguns acordos para então decidir a qual sigla se filiar. Até o momento a única certeza é que não estaremos ao lado de nenhum ficha suja” – concluiu.

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