Picos(PI), 22 de Novembro de 2024

Matéria / Nacional

Correios suspendem Sedex com paralisação de caminhoneiros

Os protestos da categoria atingem 18 estados e o DF

24/05/2018 - Jesika Mayara

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b4e54557e17afd6e8f26e5c687e0.jpg Empresa reforçará os processos operacionais para minimizar os impactos à população (Foto: Danilo Verpa/Folhapress/VEJA)
b4e54557e17afd6e8f26e5c687e0.jpg Empresa reforçará os processos operacionais para minimizar os impactos à população (Foto: Danilo Verpa/Folhapress/VEJA)

A paralisação dos caminhoneiros autônomos contra o aumento no preço dos combustíveis entrou no terceiro dia nesta quarta-feira, 23, e os reflexos já são sentidos por diversos setores da economia. Os Correios decidiram suspender temporariamente as postagens das encomendas com dia e hora marcados (Sedex 10, 12 e Hoje).

“Tendo em vista comprometer a distribuição, também haverá o acréscimo de dias no prazo de entrega dos serviços Sedex e PAC, bem como das correspondências enquanto perdurarem os efeitos desta greve”, diz a empresa em comunicado oficial.

Os Correios entregam, mensalmente, cerca de meio bilhão de objetos postais, dentre eles, 25 milhões de encomendas. São mais de 25 mil veículos, 1.500 linhas terrestres e 11 linhas aéreas que circulam pelo país.

“Os Correios estão acompanhando os índices operacionais de qualidade de toda essa cadeia logística e, tão logo a situação do tráfego nas rodovias retorne à normalidade, a empresa reforçará os processos operacionais para minimizar os impactos à população.”

O protesto dos caminhoneiros autônomos ameaça também o abastecimento de produtos do varejo. O setor do agronegócio é o que tende a ser mais afetado, com empresas parando a produção. 

A Cooperativa Central Aurora Alimentos, terceira maior produtora de carnes de aves e suínos do Brasil, anunciou nesta terça-feira que paralisará totalmente as atividades das indústrias em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, na quinta e sexta-feira, devido aos problemas causados pela greve dos caminhoneiros.

Entidades do setor do agronegócio também afirmaram que os protestos estão afetando o transporte de alimentos e que se durarem por mais dias pode levar ao desabastecimento de produtos ao consumidor.

 

Fonte: Veja

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