29/03/2016 - Jesika Mayara
O Estado pode ser condenado por obrigar Hospital de Picos a fazer serviços de IML. (Foto: Jesika Mayara)
O Estado pode ser condenado por obrigar Hospital de Picos a fazer serviços de IML. (Foto: Jesika Mayara)
A falta de uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) em Picos já é sentida há muito tempo por toda a população. O que também vem atrapalhando os trabalhos do Hospital Regional Justino Luz (HRJL), onde o seu necrotério funciona com o IML.
Muitas pessoas não sabem, mas entre o IML e o necrotério existem diferenças e quase nenhuma semelhança. O Instituto Médico Legal é onde os médicos legistas fazem autopsia para detectar a causa da morte nos mais diferentes casos. Em caso de crime, por exemplo, o número de tiros ou facadas e em que parte do corpo, analisa, também, lesões ou agressões de qualquer natureza, inclusive sexuais em vivos. Já o necrotério é um local em que os corpos aguardam a chegada da funerária para serem velados, sem nenhuma relação congênere com a polícia.
Recentemente durante visita a Picos o secretário de Estado da Segurança Pública do Piauí, Fábio Abreu, confirmou que a cidade irá receber uma sede do IML.
O delegado regional de Picos, Divanilson Sena, afirmou que existe a possibilidade de que o instituto seja instalado no antigo campus da UESPI.
“Está pendente um convênio entre a UESPI e o IML, para que em Picos o instituto funcione no antigo prédio da instituição. Uma base com toda a estrutura e equipamentos, pois já está na hora de não se utilizar mais do HRJL. Ter uma sede do IML seria uma grande conquista para a cidade”, disse o delegado.
O delegado acredita que leve até o final do ano para que a base esteja estruturada.
Outro local ventilado para a instalação do IML, caso o convênio com a UESPI não ocorra, é o prédio onde funcionava a delegacia regional no bairro Bomba.