11/06/2018 - Jesika Mayara
Próximo ao final do primeiro semestre de 2018, os professores da rede estadual de ensino retomaram a greve geral da categoria na última quinta-feira, 07 de junho.
Na sexta-feira, 08, educadores de Picos participaram de uma assembleia que tratou dos detalhes da nova paralisação.
De acordo com a presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Gisele Dantas, é importante que o movimento seja fortalecido e para isso é necessário que a categoria se encontre durante a paralisação.
Os professores cobram o repasse do piso salarial. “Não é fácil retomar novamente essa greve agora já no mês de junho. Quando nós saímos da greve em março, com o dissídio coletivo assinado na justiça, ficamos em estado de greve, caso o governador não cumprisse com o acordo, que foi o que aconteceu, ele não cumpriu, então a gente decidiu por retomar o movimento. Nós estamos muito revoltados com tudo isso que está acontecendo, é um desgaste muito grande para nós professores, nos destrói muito por dentro nós termos que iniciar uma greve, mas é necessário, porque o governador já fez toda artimanha para não cumprir esse acordo e o que diz a lei sobre o reajuste salarial, que é de 6,81%”, explicou Gisele Dantas.
Ainda de acordo com a presidente, estar em greve não é fácil e desordena toda uma programação já realizada, além de prejudicar o alunado.
Estudantes participaram da assembleia em Picos e afirmaram apoiar a paralisação dos professores, como é o caso da Edna Maria, estudante do primeiro ano de Farmácia no PREMEM.
““Eu apoio, porque nós precisamos de recursos e o governo não está dando. O que adianta nós estarmos indo para a escola e não ter os recursos que precisamos? É melhor estarmos fazendo greve”, disse a aluna que sofre com problemas no transporte escolar.