Prefeito de Geminiano, Erculano Carvalho (Foto: Divulgação)

Prefeito de Geminiano, Erculano Carvalho (Foto: Divulgação)

Da Redação

O prefeito de Geminiano, Erculano Edmilson de Carvalho (PP), vem gastando vultosa soma de recursos financeiros com o pagamento de salários a parentes e aliados políticos seus e de outras lideranças que compõem o grupo político que governa o município desde janeiro do ano passado.

De acordo com levantamento parcial feito por vereadores da oposição, o prefeito Erculano Carvalho emprega atualmente 76 funcionários sem concurso público, o que é terminantemente vedado pela Constituição federal em seu artigo 37, inciso II. Desse total, pelo menos 20 são contratados como professores, embora nem todos tenham qualificação adequada para o exercício do magistério no nível do ensino fundamental.

Conforme denúncia protocolada ontem, quinta-feira, 14 de junho, junto ao Ministério Público da Comarca de Picos, subscrita pelos vereadores Erismar Feitosa Gonçalves, Genilda Caminha de Moura e Maria Vanusa de Moura, esses funcionários irregulares comprometem a qualidade dos serviços públicos que são prestados à população, sobretudo na área de educação, onde crianças e adolescentes deveriam receber uma boa preparação para o futuro. “A folha de funcionários contratados sem concurso público chega a mais R$ 90.000,00 por mês, ultrapassando a cifra de R$ 1 milhão por ano. Esses recursos estão fazendo falta nos serviços essenciais, como saúde, educação e assistência social à população, sobretudo às famílias mais carentes” – observam os denunciantes.

De acordo ainda com os denunciantes, além dessa vultosa quantia de dinheiro gosto com funcionários irregulares, todos contratados segundo critérios puramente políticos, há também uma extensa folha de assessores, quase todos parentes próximos do prefeito e de outros políticos do grupo governante, que somados aos funcionários irregulares consomem algo em torno de R$ 150.000,00 por mês. “Isso é o que se pode chamar de uma verdadeira farra com o dinheiro público” – afirmam os denunciantes.