12/04/2016 - Jesika Mayara
Acontece na próxima terça-feira, 19, o júri popular do Caso Emídio Reis que será realizado no fórum Senador Helvídio Nunes, em Picos. O julgamento será presidido pela juíza titular da 5ª Vara Criminal, Nilcimar Rodrigues de Araújo.
O ex-vereador de São Julião, Emídio Reis da Rocha de 51 anos, foi morto no dia 31 de janeiro de 2013 com dois tiros. A vítima foi enterrada viva e seu corpo foi encontrado no matagal próximo à Pio IX.
Embora o processo julgue os mandantes, executores e auxiliares da morte do vereador Emídio Reis e conte com a participação de cinco acusados, nesse dia será julgado apenas o José Gildásio de Brito. Os outros como interpuseram recurso junto ao Tribunal de Justiça do Piauí, ainda não tiveram a data do julgamento marcada.
“Nos que fazemos parte da acusação, temos a plena convicção da condenação do acusado, uma vez que existem provas concretas, robustas e cristalinas que o mesmo participou do planejamento, do sequestro, esteve no momento em que a vítima foi morta e também colaborou para enterrar a mesma, que, diga-se de passagem, foi enterrada viva. Tudo isso será mostrado na sessão plenária do júri através de depoimentos escritos, gravados e de provas periciais”, informou ao assistente de acusação Herval Ribeiro.
O acusado foi pronunciado pelo crime de homicídio com quatro qualificadoras sendo elas por motivo torpe mediante promessa de recompensa, homicídio qualificado por motivo fútil, por dissimulação e por meio cruel. Além do crime de homicídio José Gildásio será julgado pelos crimes de sequestro e ocultação de cadáver.
A expectativa é que o julgamento dure dois dias, uma vez que serão ouvidas sete testemunhas, sendo uma de acusação. “Como ele é um processo que ao longo do seu tramite foram juntadas várias provas. Acredito que o mesmo deva durar dois dias, e a acusação vai precisar de muito tempo para mostrar as provas que existem contra o acusado”, disse Herval.
A acusação do caso será realizada pelo promotor Marcelo de Araújo Jesus Monteiro e pelo advogado Herval Ribeiro, já a defesa do réu está a cargo do advogado Gleuton Portela.
Nossa redação buscou a defesa do réu, porém, não teve sucesso.