Picos(PI), 23 de Novembro de 2024

Matéria / Saúde

160 mil casos de câncer de pele são registrados por ano no Brasil

11/12/2018 - Redação

Imprimir matéria
P40G-IMG-540936c0752f8faf56.jpg (Foto: Reprodução)
P40G-IMG-540936c0752f8faf56.jpg (Foto: Reprodução)

Na esteira dos movimentos de conscientização que ocorrem em outros meses do ano, o Dezembro Laranja vem alertar para a prevenção contra o câncer de pele, o tipo de câncer mais comum no Brasil. Dezembro é também o mês mundial de combate ao câncer de pele que, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. O oncologista Danilo Fonseca salienta que são mais de 160 mil casos diagnosticados por ano.

De acordo com o médico, a ocorrência desse tipo de câncer tem forte relação com a exposição solar, cujos riscos são crescentes, uma vez que “ao longo das décadas há uma diminuição da camada de ozônio, de forma que os danos provocados pelo sol estão cada vez mais perigosos e intensos”.

Tipos de câncer de pele

De acordo com o oncologista, existem três tipos principais de câncer de pele: câncer de pele não-melanoma (carcinoma basocelular e carcinoma epidermóide) e câncer de pele melanoma.

“O câncer de pele melanoma é o mais perigoso de todos é o mais agressivo, porque é o tipo de câncer de pele que tem uma tendência a se espalhar pelo corpo. Porém, se diagnosticado precocemente as chances de cura, são extremamente altas.

O melanoma é o câncer de pele que vem dos sinais enegrecidos que se espalham pelo corpo. Já o carcinoma basocelular e carcinoma epidermóide são tumores muito menos agressivos, conforme destaca o oncologista. Eles estão relacionados à exposição solar, por conta da radiação ultravioleta.

Fatores de risco e sintomas

O principal fator de risco do câncer de pele é a exposição solar, mas fatores genéticos também podem atuar, ainda que em menor porcentagem. “Sabemos que nos casos de melanoma, existe uma porcentagem dos pacientes que têm risco hereditário. Aquele paciente que tem, principalmente, histórico familiar onde familiares de primeiro grau já tiveram melanoma [corre maior risco]. Esses pacientes precisam ser avaliados, por que muitas vezes eles podem apresentar mutações que são passadas de pais para filhos”, esclarece o especialista.

Nos casos onde há histórico familiar, há maior risco de desenvolvimento de melanoma durante a vida, mas essa é a menor parte dos casos. Na maioria deles, a doença tem a ver com com o sol ou vem de  forma esporádica mesmo.

“Quem tem mais de 50 sinais pelo corpo deve procurar o dermatologista para fazer acompanhamento de sinais”, orienta Fonseca.

Entre os sintomas do câncer de pele não-melanoma estão lesões que não cicatrizam e que surgem com o tempo, principalmente em áreas expostas ao sol, como orelhas, nariz, rosto e pescoço, além daquelas lesões que tem um crescimento de forma irregular. Nesses casos, a pessoa deve procurar um dermatologista.

 

Fonte: Jornal O Dia
 

Facebook