13/03/2019 - Redação
Dois adolescentes entraram em uma escola na manhã desta quarta-feira (13/3), na cidade de Suzano, 50 km de distância de São Paulo, e dispararam contra alunos e funcionários. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, foram atingidas dezenas de pessoas.
Morreram, vítimas do ataque, sete crianças, que eram alunos da escola, os dois atiradores e também um funcionário do colégio, cuja identidade ainda não foi revelada. O Corpo de Bombeiros está no local na manhã desta quarta-feira (13/3). No total, 23 pessoas foram encaminhadas a hospitais.
A Polícia Militar informou ainda que os criminosos que dispararam contra os alunos usaram revólveres calibre .38 e uma besta – que é uma arma medieval.
O ataque ocorreu na escola Raul Brasil, que abriga, segundo o Censo 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1.051 alunos e 121 funcionários. O colégio fica na região central da cidade.
Fotos expostas em redes sociais mostram ainda que os dois atiradores tinham artefatos que lembram bombas caseiras, os quais acabaram não sendo detonados.
Os dois atiradores usavam máscaras e tocas. Uma das balaclavas tinha o desenho de uma caveira na região da face. Ambos também portavam relógios virados para baixo.
Segundo a Polícia Militar, todo o efetivo da 1ª Companhia do 32º Batalhão de Suzano foi destacado para ir até o local. As equipes da Guarda Civil Metropolitana e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foram enviadas para a escola.
Os helicópteros Águia 15 e 17, do Grupamento Aéreo da Polícia Militar, também foram deslocados à ocorrência.
Uma estudante identificada como Raiane, que é aluna da escola há 4 anos, disse que reconheceu um dos atiradores como um estudante do terceiro ano do ensino médio. No entanto, ela declarou que não sabe o nome dele. “Ele atirou primeiro em um menino, mas a ‘tia’ entrou na frente e foi atingida”, relatou em entrevista exibida na GloboNews.
Uma outra aluna, que não foi identificada, disse que não conhecia os atiradores. O namorado dela foi levado ao hospital após ter levado um tiro de raspão. “Eles não falaram nada, entraram atirando. Eu corri e me escondi no banheiro”, disse.
Fonte: Metropoles