14/04/2019 - Redação
Confirmado o segundo foco de Peste Suína Clássica (PSC) no Piauí. O caso foi registrado em uma propriedade na cidade de Lagoa do Piauí, a 38 km de Teresina, vizinha ao local onde também foi detectado o primeiro foco na semana passada. Até o momento, 15 suínos criados de forma extensiva nessa propriedade foram sacrificados.
"A Adapi, através da GEASE (Grupo Especial de Atenção às Enfermidades Emergenciais ou Exóticas) vem informar a confirmação do segundo foco de Peste Suína Clássica (PSC) também no município de Lagoa do Piauí. O segundo foco foi identificado em uma propriedade na mesma região. O laudo positivo foi recebido pelo Gease no fim da tarde da sexta-feira (12)", informou nota técnica da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi).
O sacríficio dos animais da propriedade onde foram detectados os focos foi realizado seguindo rigorosamente a legislação federal, ou seja, a instrução normativa nº 27, de 20 de abril de 2004, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.
Desde a confirmação do primeiro caso, a Adapi tomou uma série de medidas para erradicar a peste suína no estado. Equipes de fiscais agropecuários do Estado também coletam amostras em regiões próximas ao município de Lagoa do Piauí.
Os sintomas clínicos nos suínos com a doença são febre alta, elevada mortalidade, manchas hemorrágicas, podendo apresentar conjuntivite e diarréia. A orientação é que os criadores procurem a Adapi, caso identifiquem qualquer sintoma da doença que não atinge humanos.
O gerente de Defesa Sanitária Animal, Idilio Moura, destaca que a Adapi está sendo vigilante e que ainda não há informação de como a doença chegou ao estado.
"Tivemos a confirmação na sexta e ontem os animais dessa propriedade foram sacrificados para evitar que a doença se espalhe. A Adapi juntamente com o Ministério também estão tentando identificar a origem aqui no Piauí. Continuamos vigilantes", disse Moura.
Com a confirmação dos casos, o trânsito intraestadual de suídeos e a aglomeração de porcos em feiras estão proibidas.
Cidade Verde