13/06/2019 - Redação
Com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Justiça, Sergio Moro, que chegaram a vestir a camisa rubro-negra, nos camarotes do Estádio Mané Garrincha, o Flamengo derrotou o CSA, por 2 a 0, nesta quarta-feira, em Brasília, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.
Com o resultado, o time rubro-negro chegou aos 17 pontos, na terceira colocação, atrás apenas de Santos e Palmeiras. O CSA vive momento oposto. A equipe fica com seis pontos, em 19º lugar, à frente somente do lanterna Avaí.
O jogo teve dez minutos de equilíbrio, com o CSA no ataque e o Flamengo buscando os contra-ataques, mas os times não tinham poder de infiltração e as defesas não eram ultrapassadas. Com o tempo, o time carioca passou a dominar a bola e pressionou principalmente pelo lado esquerdo, com Everton Ribeiro e Bruno Henrique.
Mas o primeiro lance de perigo só ocorreu aos 19 minutos, quando Vitinho arriscou um forte chute de fora da área. Aos 27, Everton Ribeiro também tentou de longe. Jordi soltou e Vitinho bateu no rebote para nova defesa do goleiro.
Aos 33 minutos, um lance de muita polêmica. Apodi bateu para gol em uma dividida com Willian Arão e a bola raspou no braço do meio-campista do Flamengo. Alertado pelo VAR, o juiz paulista Douglas Marques das Flores precisou de cinco minutos para decidir não marcar pênalti.
Depois de um período morno, os times terminaram a primeira etapa em alta velocidade. O Flamengo encaixou dois bons contra-ataques No primeiro, Bruno Henrique chegou a driblar o goleiro, mas Celsinho salvou quase em cima da linha. No segundo, Gabriel bateu para fora diante do goleiro.
O CSA respondeu com o capitão Didira, que fez o goleiro Cesar trabalhar pela primeira vez aos 46 minutos de jogo. Mas o último bom lance do primeiro tempo foi do Flamengo, em um chute colocado de Gabriel, defendido por Jordi.
O CSA voltou mais ofensivo na etapa final, mas, em compensação, abriu mais espaços para o Flamengo trabalhar a bola, principalmente com Vitinho. Gabriel perdeu grande chance logo aos 38 segundos. O time alagoano viveu da força, sem técnica, de Apodi.
Vitinho teve duas chances. Uma mandou para fora e outra parou na defesa de Jordi, o melhor jogador em campo. O CSA assustou em lances esporádicos. Jonatan Gomez bateu com perigo, mas Cesar fez boa defesa.
O Flamengo aumentou a pressão. Everton Ribeiro experimentou de longe e Jordi pegou. Gabriel roubou a bola da zaga, mas demorou para finalizar. O gol estava amadurecendo e saiu aos 20 minutos. Everton Ribeiro cruzou e Vitinho tocou de cabeça: 1 a 0.
O Flamengo passou a administrar a posse de bola, que chegou perto dos 70%, em busca de falhas na zaga alagoana. E o buraco surgiu aos 31 minutos, quando Everton Ribeiro descobriu Willian Arão livre na área. O volante bateu, Jordi espalmou mal e a bola sobrou para Gabriel definir de cabeça: 2 a 0. A partir daí, o CSA se desestruturou e o Flamengo poderia ter feito mais gols, se forçasse mais as jogadas de ataque.
Por Wilson Baldini Jr.
Estadão Conteúdo