20/08/2019 - Redação
O senador Ciro Nogueira (Progressistas) afirmou nesta terça-feira (20) que analisa a indicação de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador nos Estados Unidos. Ele ressalta que votará baseado na capacidade do indicado e não por se tratar do filho do presidente da República.
"Eu quero garantir ao povo do Piauí que não vou votar a favor do Eduardo Bolsonaro por ele ser filho do presidente, nem contra por ele ser filho do presidente. Primeiro, temos que analisar se é permitido. Existe um parecer dizendo que é nepotismo, a nossa assessoria do gabinete diz que não. Se ele tiver direito e estiver capacitado para essa função, irei votar a favor com certeza. Mas é uma análise que vamos fazer no decorrer da sabatina e nos debates da comissão de relações exteriores", disse o senador piauiense.
Ontem (19), Bolsonaro afirmou à Justiça Federal que a indicação do filho não configura nepotismo e pediu que seja negado o pedido feito pelo deputado Jorge Solla (PT-BA) para suspender a nomeação.
Extinção da Superintendênciado do Banco do Brasil no Piauí
Em entrevista nesta terça-feira (20), Ciro comentou ainda sobre a possibilidade de extinção da Superintendênciado do Banco do Brasil no Piauí e disse que vai tentar evitá-la.
"Vamos tentar evitar. Na Caixa, por exemplo, conseguimos que ela coloque mais uma superintendência que descentraliza o trabalho desse importante banco no estado. O Banco do Brasil não pode ir ao inverso, extinguir uma superintendência no Piauí é um erro gravíssimo. Vamos tentar evitar, sensibilizar através da nossa bancada federal, levando os apelos e argumentos para que isso não aconteça no nosso estado", reiterou Nogueira.
Reunião com governadores
Ainda hoje, senadores se reúnem na residência oficial do Senado com parlamentares e governadores do Norte, Nordeste e Centro-oeste para, mais uma vez, discutirem o pacto federativo e as reformas que tramitam no Congresso Nacional
Ciro Nogueira fez questão de defender uma reforma da Previdência única para todos os níveis municipal, estadual e federal.
"Acho que existe um consenso em fazer uma PEC paralela em que se inclua estados e municípios na reforma da previdência. Defendo que essa PEC tenha o aval das assembleias legislativas, mas os estados que têm que dizer se querem ou não participar. Isso é fundamental para evitar que as pessoas tenham um discurso em Brasília e outro nos seus estados", disse o senador.
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