Picos(PI), 18 de Setembro de 2024

Matéria / Saúde

Estoque de vacina para H1N1 deve ser regularizado até sexta-feira no Piauí

Já foram entregues 678.170 doses, o que equivale a 87% do total do público alvo

10/05/2016 - Jesika Mayara

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3a79c1a98c11babea9c7291daadf.jpg Até o momento 49,5 milhões de doses da vacina foram entregues em todo o Brasil (Foto: Reprodução)
3a79c1a98c11babea9c7291daadf.jpg Até o momento 49,5 milhões de doses da vacina foram entregues em todo o Brasil (Foto: Reprodução)

Com a vacina contra a gripe em falta em quase todos os postos de saúde de Teresina, o Ministério da Saúde prometeu enviar até a próxima sexta-feira (13), o restante das doses. No Piauí já foram entregues 678.170 doses, o que equivale a 87% do total do público alvo.

A campanha acontece até o dia 20 deste mês.  Até o momento 49,5 milhões de doses da vacina foram entregues em todo o Brasil, o que representa 93% do total de doses da campanha.

Neste ano, até 30 de abril, foram registrados 2.467 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.085 por influenza A (H1N1), sendo 411 óbitos, com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país). Os dados constam no Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde. Até o momento o Piauí registra apenas um caso confirmado da doença.

Devem tomar a vacina pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. “Temos milhões de pessoas vacinadas, não só no Brasil, mas no mundo. Esta é uma vacina de vírus inativado, desta forma não tem capacidade de ocasionar um quadro gripal. O que pode ocorrer é que a pessoa, ao receber a vacina, coincidentemente, pode ter sido acometida por outros tipos de vírus em circulação e que não estão incluídos na vacina, inclusive aqueles que causam resfriados”, explicou a coordenadora Carla Domingues.

Fonte: Portal AZ

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