Picos(PI), 24 de Novembro de 2024

Matéria / Polícia

Polícia interrompe velório em cidade do Piauí para enviar corpo ao IML

O caso ocorreu em Floriano

15/11/2019 - Redação

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P40G-IMG-ef2c41c68e06ea683c.jpg (Foto: Reprodução)
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A polícia civil de Floriano teve que interromper um velório para que o corpo de um rapaz, morto com um tiro de arma de fogo na cabeça, fosse enviado ao Instituto Médico Legal (IML) em Teresina para a retirada do projétil. Segundo o delegado Bruno Ursulino, que investiga o caso, por falha de comunicação houve a liberação do cadáver para a família.

“Fiz requisição do exame cadavérico e quando a gente confirmou que se tratava de um disparo de arma de fogo e o projétil estaria alojado na cabeça, questionamos o perito se haveria a possibilidade de ele fazer a retirada aqui em Floriano. Ele alegou que não tinha os instrumentos necessários. Perguntei se haveria necessidade de encaminhar esse corpo para Teresina, aí ele disse que se tivesse interesse de retirar o projétil, haveria sim a necessidade”, disse o delegado, que ressaltou uma falha de comunicação.

“Entrei em contato com o IML, que prontamente nos atendeu e mandou a viatura, mas por alguma razão houve uma falha de comunicação entre o perito e o necrotério do Hospital Tibério Nunes. Acabou que liberaram o corpo para a família. Quando eu estava no meio da diligencia atrás do Chaguinha (suspeito do crime) recebei a informação. Eu já tinha comunicado para a família dessa necessidade, ai mandei dois agentes de polícia para irem até o velório explicar pra família a necessidade de mandar esse corpo pra Teresina, já que o projétil de arma de fogo é uma prova e, a gente conseguindo ela e posteriormente apreendendo a arma do crime, seria uma prova irrefutável. Aí ficaria bem fácil conseguir uma condenação do suspeito. Foi possível contornar sem maiores transtornos e tudo foi resolvido”, explicou o delegado.

O jovem morto é Douglas Rodrigues de Sousa, 16 anos. A primeira versão para a sua morte é que uma máquina de fazer tatuagem explodiu na casa do padrasto da vítima. Ele estaria tatuando o próprio corpo no momento do suposto acidente. A polícia descartou essa hipótese.

“Essa história da explosão da máquina foi só para tirar a atenção da polícia. Ontem ficamos até meia noite aqui em Floriano e na cidade de Barão de Grajaú (MA) fazendo diligências para encontrar o suspeito, mas infelizmente não conseguimos. Agora vamos trabalhar para pedir a prisão preventiva”, disse o delegado.

Ainda de acordo com Bruno Ursulino, vítima e suspeito eram amigos, mas entraram em desavenças após a negociação de uma arma.

“Eles eram amigos e faziam roubos. Numa negociação de uma arma de fogo se desentenderam, e um querendo ser mais homem que o outro, acabou nisso aí”, finalizou o delegado.

Fonte: Cidade Verde

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