Picos(PI), 24 de Novembro de 2024

Matéria / Polícia

Menina de 9 anos denuncia estupro em carta e justiça decreta prisão de professor

Alcides Tony da Silva, 42, foi preso enquanto ministrava aula de capoeira

20/11/2019 - Redação

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P40G-IMG-02ce07b13dc1d879fe.jpg (Foto: Reprodução)
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Um professor de educação física foi preso nesta terça-feira (19) em uma escola do bairro Promorar na zona Sul de Teresina por estupro de vulnerável contra uma menina de 9 anos.

A investiga aponta que ele teria oferecido revistas e doces para a garota não revelar os abusos para a família. A vítima acabou escrevendo uma carta contando o ocorrido, o que se tornou uma das provas principais do processo na justiça.

Identificado como Alcides Tony da Silva, 42, o professor foi preso por agentes da Força Tarefa da Polícia Militar e de agentes do 3° Distrito Policial enquanto ministrava uma aula de capoeira. Ele foi condenado pela justiça a oito anos e quinze dias de prisão em regime fechado.

O caso ocorreu em 2011 em uma residência no bairro Mocambinho. A vítima é filha de uma ex-mulher de Alcides Tony. Na época, a menina, com 9 anos, escreveu uma carta para mãe descrevendo o que ocorreu, pedindo desculpas e envergonhada pelo que tinha passado.

“Fomos até a casa dele hoje pela manhã. Ele não estava mas o pai informou que ele estava dando aula. Fomos até a escola e avisamos sobre o mandado. Ele não resistiu. Ele nega o fato, disse que não fez nada. Mas tem exames que comprovam que ela foi abusada”, explica ao major Audivan Nunes, que participou da prisão.

A prisão preventiva do acusado foi decretada pelo juiz Raimundo Holanda Moura de Queiroz, da 6º Vara Criminal de Teresina

Na carta a menina relata o abuso e dá detalhes para a família descrevendo o local onde teria sido aliciada. Antes de confessar para a família, a jovem disse que o acusado lhe pediu perdão e chegou a oferecer revistas e doces para que ela não contasse o que ocorreu.

O preso foi levado para conduzido para a Central de Flagrantes de onde será encaminhado para o sistema prisional.

Fonte: Cidade Verde

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