03/12/2019 - Redação
Marcelo Pimentel Cunha Nery, mais conhecido como “Marcelo Negão”, foi preso na noite dessa segunda-feira (2), com várias armas de grosso calibre dentro de um veículo na cidade de Campo Maior, a 84 km de Teresina. Ele é suspeito de liderar a quadrilha que invadiu duas agências bancárias em Campo Maior, a em abril deste ano. Nessa segunda, foi preso com ele Misael Queiroz Alves. A ação foi realizada em conjunto pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com a Polícia Militar, “Marcelo Negão” era o líder de uma quadrilha que atacou e explodiu as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal em Campo Maior no dia 30 de abril deste ano. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento do ataque.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), nessa segunda-feira os suspeitos estavam em um veículo de cor prata, quando furaram um bloqueio realizado por agentes da PRF na BR-343, entre Teresina e Altos. A Polícia Militar foi acionada e iniciou buscas em Campo Maior pelo veículo utilizados pelos suspeitos.
No interior do veículo foram encontrados um fuzil AK-47, uma pistola .40, 169 cartuchos calibre 7.62, 25 cartuchos calibre .40, quatro carregadores de fuzil, um carregador de pistola, além de dois coletes balísticos e diversos outros objetos.
De acordo com a Polícia Militar do Piauí, “Marcelo Negão” foi encontrado por policiais militares do Batalhão de Campo Maior em uma loja de conveniência de um posto de combustível da cidade fazendo o proprietário como refém.
De acordo com o comandante do 15° Batalhão, major Etevaldo Silva, a polícia suspeita que “Marcelo Negão” estivesse planejando outro ataque a agências bancárias em Campo Maior ou em outra cidade da região.
“A presença desse homem perigoso em Campo Maior, com essas armas e a quantidade de munição, era um claro sinal de um novo ataque. Essas quadrilhas vivem disso. Ele negou, disse que estava só de passagem, indo para Fortaleza, mas a investigação vai ser feita”, disse o comandante.
Os suspeitos, o veículo e todo o armamento apreendido foram encaminhados para Polícia Civil de Campo Maior. O caso foi encaminhado para o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco). Os homens responderão por roubo, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e associação criminosa.
Fonte: G1