03/12/2019 - Redação
A Capital do Mel agora faz parte da Rota do Mel no Brasil. Um evento realizado nesta terça-feira, 03, em Picos, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), discute estratégias e ações para estruturar a cadeia produtiva de mel na região.
A oficina teve início por volta das 09h30 no auditório do Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (CIAC) e reúne representantes do setor apícola, instituições e acadêmicos.
São parceiros da iniciativa o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida); o Banco do Nordeste (BNB); a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf); a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene); a Casa Apis; a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); o Instituto Federal do Piauí; o governo estadual; e o Projeto Viva o Semiárido.
O objetivo da Rota do Mel é promover o desenvolvimento regional por meio do fortalecimento de arranjos produtivos locais (APLs) associados à apicultura, meliponicultura e produtos das abelhas, em regiões de baixa e média renda do Brasil. Atualmente, há quatro unidades já em atuação: Polo de Apicultura do Norte de Minas Gerais (MG); Polo do Mel de Jandaíra (RN); Polo do Mel do Pampa Gaúcho (RS); e Polo do Mel dos Campos de Cima da Serra (RS).
“O projeto vai dar continuidade aos investimentos do governo federal no setor na região. O mesmo foi iniciado em 2005, com a central de cooperativa Casa Apis, que hoje é uma das maiores importadoras de mel do país. Queremos retomar as ações de tecnologia e buscar trazer os investimentos necessários para a expansão e fortalecimento dessa cadeia produtiva”, disse Vitarque Coelho, coordenador de sistemas produtivos e inovativos do Ministério do Desenvolvimento Regional.
Fomento
A Rota do Mel faz parte do programa Rotas de Integração Nacional, que atua com redes interligadas de APLs para promover inovação, diferenciação, competitividade e lucratividade de empreendimentos associados. Isso ocorre a partir da coordenação de ações coletivas e iniciativas de agência de fomento. As Rotas atuam de acordo com diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e são parte das estratégias do MDR para a inclusão produtiva e o desenvolvimento de regiões.
Atualmente, há dez tipos de Rotas: do Açaí; da Biodiversidade; do Cacau; do Cordeiro; da Economia Circular; da Fruticultura; do Leite; do Mel; do Peixe; e da Tecnologia da Informação e Comunicação. Os 35 polos fundados atuam efetivamente em mais de 600 municípios das cinco regiões do País.
Somente no ano de 2019, foram descentralizados mais de R$ 13,5 milhões para a execução de 19 projetos selecionados conforme critérios técnicos em parceria com empresas públicas como a Codevasf, universidades, institutos federais, secretarias de Estado, consórcios municipais, entre outros executores.