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Atraso na obra muda data de entrega de residências

A coordenadoria de habitação acreditava que o empreendimento seria entregue em maio

20/05/2016 - Jesika Mayara

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3d25f4ecc2db3b00d38960ff702a.jpg Essa já é a terceira vez a data de entrega é alterada (Foto: Manchete Piauí)
3d25f4ecc2db3b00d38960ff702a.jpg Essa já é a terceira vez a data de entrega é alterada (Foto: Manchete Piauí)

Após um ano e cinco meses da realização do sorteio das unidades habitacionais do Residencial Louzinho Monteiro, as 500 famílias contempladas ainda esperam para realizar o sonho da casa própria.

De acordo com a coordenadora municipal de habitação e urbanismo, Cláudia Mônica, o banco ainda não recebeu a obra.

“Não podemos dizer ainda a data definitiva para a entrega, primeiramente as casas não estão prontas. Ainda é uma obra da empresa  e o empreendimento, que é financiado pelo Banco do Brasil, não foi entregue ao banco, que só recebe a obra quando tudo tiver finalizado”, explicou a coordenadora.

Segundo Cláudia Mônica, falta uma boa quantidade de documentos que deverão ser disponibilizados pela empresa, mas uma reunião pontuou as faltas de cada entidade para que os problemas possam ser sanados. “A prefeitura tinha quatro itens e já finalizou dois. Esta semana finalizaremos mais um e só restará o que diz respeito à totalização final dos proponentes aptos para o sorteio das chaves”.

A nova meta da coordenadoria é que o empreendimento seja entregue até o final de julho. Essa já é a terceira vez que a data é alterada, este ano.

Para a coordenadora a escrituração dos lotes é o item que está sendo mais demorado, uma vez que o cartório não apresentou nenhum documento.

“Durante a reunião o banco foi bem claro. Enquanto a empresa não finalizar a construção o Banco do Brasil não recebe, quando isso for realizado os engenheiros do banco irão ao local para detectar se está tudo correto. Após isso o banco irá repassar a obra para a prefeitura para que possamos realizar o sorteio das chaves”, explicou.

Mobilização

Com empasse gerado com o atraso na entrega do empreendimento, alguns contemplados ameaçam realizar manifestações e até mesmo invadir o residencial.

“Vários beneficiados me procuraram e me informaram que lideranças políticas estavam incentivando essas famílias a realizar a manifestação e a invasão. Deixo claro que a manifestação é um direito de qualquer um, mas não adianta fazer manifestação em frente a prefeitura se ela não recebeu o empreendimento do banco. Já a família que invadir estará invadindo o empreendimento da empresa, que já fez Boletim de Ocorrências e já está preparado para isso. Os invasores irão perder o direito de contratação”, explicou Mônica.

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