13/02/2020 - Redação
Na manhã desta quinta-feira, 13, cerca de 60 proprietários de vans, que fazem o transporte diário de cerca de três mil passageiros, de municípios da região à Picos, realizaram uma manifestação pelas principais ruas da cidade.
A categoria reivindicou o direito de poder desembarcar passageiros em instituições públicas como bancos e INSS, além de clínicas, assim como cobrou uma maior fiscalização ao transporte irregular de passageiros.
A manifestação teve início na Avenida Severo Eulálio, seguiu pelo bairro Bomba, com destino ao Palácio Coelho Rodrigues.
De acordo com o presidente da Cooperativa de Transporte Alternativo (COOCAPEVI), Edimar de Lima, uma média de 1200 pessoas deixaram de vir a Picos nos últimos anos, após as mudanças nas rotas, implementadas pela prefeitura de Picos.
“Nossa principal cobrança é a autorização do desembarque de passageiros nas praças Felix Pacheco e Josino Ferreira, assim como reivindicamos que exista a fiscalização ao transporte irregular que tomou conta da cidade de Picos. Viemos aqui cobrar nossas pautas ao prefeito, que sempre tem fugido”, disse o presidente.
Uma outra demanda cobrada pelos motoristas, foi quanto a chamada “Indústria da Multa”, onde, de acordo com o presidente da entidade, a secretaria municipal de trânsito não tem seguido o Código de Trânsito Brasileiro.
“A maioria das multas aplicadas, foram de forma irregular, ou seja, descrição da multa errada, não existe identificação do local. Muitas cabem recurso”, disse Edimar de Lima.
Neto Crispim, que realiza o transporte de passageiros de Itainópolis à Picos, cobrou o livre acesso às principais ruas e avenidas da cidade.
“Nossos passageiros, em sua maioria, vem a Picos para resolver questões bancarias, realizar prova de vida, demandas da saúde e não podemos deixa-los até o seu destino final, pois somos multados”, ressaltou o motorista.
Após a manifestação, os proprietários de vans entraram na prefeitura e buscaram serem recebidos pelo prefeito municipal, que não estava no prédio. Uma comissão foi recebida pelo procurador do município e pelo secretário de trânsito, onde protocolaram a demanda.