18/05/2020 - Redação
Sua vida era voar. Um dos pilotos da aviação mais experientes do estado, conhecido pelo profissionalismo, Paulo César Magalhães Costa, 62 anos, já tinha comunicado a família que ao morrer queria que suas cinzas fossem jogadas na pista do aeroporto Petrônio Portella. É um pedido justo, já que lá era também sua casa, era uma realização de vida.
PC, como era conhecido, terá seu pedido atendido. O corpo do piloto chegará nesta segunda-feira (18) em Teresina e será cremado. Logo em seguida, amigos e familiares irão fazer a solenidade de despedida no aeroporto jogando suas cinzas na pista.
Paulo César tirou sua carteira de habilitação para voar em 1977. Tinha mais de 40 anos de aviação. De lá pra cá, foi referência para pilotos do estado e era uma pessoa de confiança para pilotar com políticos, empresários e passageiros de todo o País.
Um vídeo foi gravado por amigos para homenagear Paulo César. A gravação mostra fotos em momentos de descontração com Paulo César e diz que ele deixa uma "grande legado" e que o comandante era um homem "correto e justo".
Paulo César morreu na última sexta-feira ao fazer uma viagem para Sobral indo buscar um paciente com covid-19, o médico Pedro Meneses. No acidente ocorrido no município de São Benedito, na região da Serra da Ibiapaba, interior do Ceará, morreram Pedro Meneses, o também médico Carlo Victor Sousa Rodrigues, 29 anos, e a enfermeira Samara Félix, 35 anos, coordenadora do Núcleo de Educação e Urgência do Samu do estado do Piauí.
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