22/05/2020 - Redação
Por João Paulo Leal – Da Redação
Não é novidade para ninguém em Picos ou suas cercanias que o atual mandatário, ex-vigário José Walmir de Lima, tem tudo para entrar para a história como um dos piores prefeitos que o município já teve. Tal fato é atestado por elevados índices de rejeição aferidos em várias pesquisas de opinião já divulgadas. O que surpreende, no entanto, é que o próprio gestor a cada dia que se aproxima o término de seu mandato tem se esforçado ao máximo não para sair e sim para alcançar o topo da lista dos piores.
A mais recente ação estapafúrdia e até desumana do prefeito, levando em conta o momento de pandemia atual, foi baixar ontem, dia 21 de maio, o decreto Nº 67/2020, que dispõe sobre novas medidas de emergência de saúde pública tendo em vista o enfretamento à ameaça de propagação do novo Coronavírus no âmbito do município de Picos.
Contudo, dentro desse decreto, lá no seu Artigo 15, Walmir Lima determina a rescisão dos contratos temporários e excepcionais dos cargos de motoristas, secretários de escola, auxiliares de serviços gerais, professores, diretores e merendeiras lotados na Secretaria Municipal de Educação. O gestor vai mais além na crueldade, fazendo os efeitos das rescisões contratuais retroagirem ao dia 1º deste mês, se eximindo assim de pagar os salários desses servidores relativos ao mês de maio.
REAÇÃO
O decreto de Walmir Lima, que em plena pandemia joga na rua dezenas de servidores da Educação, repercutiu na sessão da Câmara de Picos, que ocorreu na tarde de ontem de maneira remota, via internet. Pegos de surpresa, os vereadores por unanimidade se posicionaram contra as rescisões contratuais e aprovaram um requerimento conjunto pedindo que o prefeito reconsidere a decisão que agrava ainda mais a crise vivida pelas famílias picoenses.
O presidente da Câmara, vereador Hugo Victor (MDB), informou que uma comissão formada por parlamentares vai entregar oficialmente ao prefeito o requerimento aprovado na sessão “Não concordamos com isso, achamos que neste momento a prefeitura tem é que ajudar e não criar problemas a mais para a sociedade. A gente solicitou ao prefeito que reveja esta decisão, que possa continuar pagando a todos os funcionários, nem que os transfira para outras funções, mas que não faça as demissões”, destacou Hugo Victor.
Com informações acrescidas do Portal WebPiauí