09/07/2020 - Redação
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Coordenação de Vigilância Epidemiológica, alerta para o crescimento de 108,4% de casos de Chikungunya em Picos nos primeiros sete meses de 2020 em relação ao ano de 2019.
No ano de 2019 foram registrados 12 casos confirmados de Chikungunya no município, até ontem (08), havia sido registrado 25 casos, além de seis casos de dengue. Nenhum caso de Zika Vírus foi registrado até o momento.
Devido ao crescimento de casos, a coordenação de Vigilância Epidemiológica chama a atenção da população de Picos para os cuidados de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti.
O Coordenador de Vigilância Epidemiológica, Robsoncley Viana, pede para que as pessoas cuidem dos seus quintais e eliminem qualquer foco onde a agua possa acumular.
“As ações da população devem ser diárias na eliminação de criadouros para o mosquito. Armazenar água em recipientes abertos ou deixar vasos/frascos com água, pratos e garrafas retornáveis com água parada ou descuidar do armazenamento correto do lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção é uma ameaça à saúde; pois são os principais tipos de criadouros no país”, chama a atenção.
O coordenador expõe ainda sobre os sintomas da doença e que algumas pessoas podem desenvolver um quadro pós-agudo e crônico com dores nas juntas que duram meses ou anos.
“A infecção por Chikungunya começa com febre, dor de cabeça, mal estar, dores pelo corpo e muita dor nas juntas (joelhos, cotovelos, tornozelos, etc.), em geral, dos dois lados, podendo também apresentar, em alguns casos, manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo. O quadro agudo, dura até 15 dias e cura espontaneamente” finalizou.
O que é Chikungunya?
A doença Chikungunya é um arbovírus. Arbovírus são aqueles vírus transmitidos por picadas de insetos, especialmente mosquitos. O transmissor do chikungunya é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo causador da Dengue e Zika.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis ao vírus Chikungunya, porém as pessoas mais velhas têm maior risco de desenvolver a dor articular (nas juntas) crônica e outras complicações que podem levar à morte. O risco de gravidade e morte aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão, mesmo tratada.
Ascom Saúde