16/07/2020 - Redação
Visitas virtuais melhoram a autoestima e diminuem a saudade de pacientes internados no Setor de Síndromes Respiratórias Agudas Graves do Hospital Regional Justino Luz.
Dentre as mudanças provocadas pelo isolamento social, o contato com as pessoas recebeu fortes transformações, e no ambiente hospitalar não foi diferente.
Devido o momento de pandemia que estamos passando, acompanhantes e visitas no setor de Síndromes Respiratórias Agudas Graves são proibidas, o que causa uma certa ansiedade entre familiares e pacientes que ficam por dias no isolamento sem poder ter contato, afeto e ver os seus familiares.
Mas uma alternativa colocada em prática pelo Hospital Regional Justino Luz, em Picos, está encurtando distâncias e permitindo a aproximação das pessoas. Com o apoio da tecnologia, a visita do paciente ocorre virtualmente com auxilio da equipe de profissionais de plantão.
De acordo com a diretora do Hospital Regional Justino Luz, Samara Sá, sempre empenhada na humanização, na atenção e no tratamento dos pacientes, adquiriu, através da FEPISERH/SESAPI, um smartphone com internet de qualidade para facilitar esse contato. “ Estamos sempre empenhados em melhorar nosso atendimento, criamos um cronograma para as visitas virtuais e isso vem melhorando a auto estima dos nossos pacientes e aliviando a saudade e preocupações dos familiares. Essa tecnologia facilitará o contato uma vez ao dia de pacientes e familiares, além de ajudar no boletim diário que as famílias já recebem. Quanto menor a circulação de pessoas na unidade hospitalar, menor é o risco de contaminação e transmissão, não só do coronavírus mas de outros agentes patológicos ”, completa a Diretora.
O senhor Arlindo Wenzel, 89 anos, está internado no Setor para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave, ele se recupera de uma pneumonia e todos os dias conversa com os filhos através da visita virtual. A satisfação dele é relatar dos cuidados recebidos. “ Estou sendo muito bem tratado aqui, as enfermeiras são umas joias, cada uma melhor que a outra”, relata seu Arlindo.
Ascom