22/06/2016 - Jesika Mayara
Após contraproposta do governo em reunião na tarde desta terça-feira (21) na Secretaria de Segurança Pública, os Policiais Civis do Piauí irão definir nesta quarta-feira se transformam a paralisação de 72 horas – iniciada na segunda e que encerra amanhã- em greve. Na pauta, eles reivindicam reajuste salarial. Por conta da paralisação, crimes como ameaça, injúria, calúnia, tráfico de drogas e lesão corporal não estão sendo investigados.
Os policiais reivindicam um reajuste salarial tendo em vista o descumprimento por parte do Governo do Estado de um acordo judicial firmado entre a categoria e o governo em 2015. Neste, a menor diferença salarial dentro da categoria seria de 60%.
Segundo o diretor regional do Sinpolpi, Joel Joaquim dos Santos, a possibilidade greve geral não está descartada.
“Passada a paralisação vamos fazer uma avaliação a cerca do período e poderemos entrar em greve por tempo indeterminado. A sociedade precisa tomar conhecimento a cerca da realidade, inclusive essa Central de Flagrantes, que foi reformada via processo judicial e inaugurada de forma improvisada e incompleta”, ressaltou Joel.
O diretor firmou ainda, que a categoria está unida em todo o Estado e prestando apenas os serviços essenciais. “O que queremos é garantir em lei o que foi acordado no acordo do dissídio coletivo de greve do ano passado. O que queremos não causará impacto na folha e será colocado em pratica oportunamente. Assim não tem porque o governo não cumprir o acordo que foi feito”.