Picos(PI), 22 de Novembro de 2024

Matéria / Saúde

Picos: Criança é transferida para Teresina após suspeita de calazar

A menina é natural de Paulistana. A transferência aconteceu nesta quinta-feria, 16

17/01/2020 - Redação

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P40G-IMG-ff2a64830b82ed0da6.jpg (Foto: Picos 40 Graus)
P40G-IMG-ff2a64830b82ed0da6.jpg (Foto: Picos 40 Graus)

Uma criança de dois anos que estava internada no Hospital Regional Justino Luz desde a última sexta-feira, 10, foi transferida para o Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, em Teresina, após suspeita de leishmaniose visceral, conhecida popularmente como calazar.

De acordo com a assessoria do HRJL, a transferência aconteceu nesta quinta-feira, 16, uma vez que o a unidade não é certificada para realizar esse tipo de diagnóstico.

Segundo informações repassadas por um familiar, a criança deu entrada no Hospital Regional Justino Luz na última sexta-feira, (10), e através de exames foi comprovada a infecção.

Ainda de acordo com um familiar, os sintomas começaram no mês de dezembro, oportunidade em que a criança apresentou um quadro febril e foi levada ao Hospital Mariana Pires Ferreira em Paulistana, onde foi medicada foi mandada de volta para casa.

Atualmente, a menina apresenta anemia forte e plaquetas estão em 40.

Segundo dados da Coordenadoria de Epidemiológica de Picos, em 2019 foram registrados dois casos de calazar humano. Em 2018 houve o registro de um caso. Nenhum dos casos registrados houve óbito.

A doença

A leishmaniose é transmitida pelo mosquito-palha infectado, não é contagiosa entre os humanos. O diagnóstico precisa fez feito o quanto antes para que a doença não se agrave, uma vez que ela pode levar a óbito até 90% dos casos.

Os sintomas são febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia.

Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Os medicamentos utilizados atualmente para tratar a LV não eliminam por completo o parasito nas pessoas e nos cães.

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