08/06/2020 - Redação
No dia 19 de maio, uma mulher morena, de cerca de um metro e sessenta e cinco centímetros, visitou algumas famílias do bairro Morada Nova, em Picos.
Durante a abordagem ela afirmou que trabalhava em uma Organização Não Governamental (ONG) e que estaria colhendo os dados para a entrega de feiras às famílias carentes.
Uma moradora do bairro, que preferiu não se identificar, recebeu a visita da mulher e forneceu seus dados, afirmou que no dia seguinte não conseguiu acessar sua conta digital do auxílio emergencial.
“Ela pediu todos os nossos dados, endereço, número de telefone, nome completo, identidade e CPF. Quem a trouxe a minha residência foi uma vizinha que também caiu no golpe. Ela chegou aqui dizendo que fazia parte da igreja e que viria deixar as feiras na sexta-feira, por precisarmos de ajuda, acabamos caindo nesse golpe”, disse a vítima.
Ainda de acordo com a vítima, a golpista teria mudado alguns dados da conta, o que impossibilitou que ela recebesse a segunda parcela do auxílio. Assustada a mulher procurou uma agência da Caixa Econômica Federal.
“O gerente me disse que não poderia fazer nada, fui duas vezes a agência e nada foi resolvido. Ele afirmou que por se tratar de um programa do Governo Federal, não se tem muito o que fazer e que o problema deveria ser realizado através de aplicativo. Prestei um Boletim de Ocorrências. Quando eu tento acessar pelo aplicativo informando o meu CPF, aparece o nome de outra pessoa com uma senha diferente da que eu usei no cadastro”, explicou a moradora.
A vítima informou que a golpista visitou algumas famílias do bairro, que também foram vítimas da ação criminosa, e que moradores afirmaram que ela poderia residir em bairros próximos.
“Deixo o meu relato, para que quando alguém chegar a sua casa pedindo seus dados chamem a polícia, para não caírem no mesmo golpe que eu”, finalizou.