Picos(PI), 23 de Novembro de 2024

Matéria / Política

Presidente da APPM defende cautela sobre reajuste de professores

Segundo a entidade, o impacto do reajuste poderá ser ainda maior, se for levado em conta as especificidades dos planos de carreira de cada município

18/01/2023 - Redação

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P40G-IMG-f52ecd74660418c860.jpg (Foto: Gelimar Moura)
P40G-IMG-f52ecd74660418c860.jpg (Foto: Gelimar Moura)

O reajuste de 14,95% no piso nacional dos professores causará um impacto de R$ 341 milhões aos cofres das prefeituras do Piauí. A estimativa é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e foi confirmada nesta quarta-feira (18) pelo presidente da APPM, Toninho de Caridade, que esteve em Brasília discutindo a medida junto a prefeitos de todo o país. 

Segundo o presidente da APPM, o impacto do reajuste poderá ser ainda maior, se for levado em conta as especificidades dos planos de carreira de cada município. Ele destaca que os gestores enfrentarão dificuldades para cumprir a determinação do Governo Federal e defende cautela antes da efetivação do aumento. 

“No Piauí será um impacto de R$ 341 milhões nas contas públicas e a gente quer buscar uma saída. A gente sabe que o valor pode ser ainda maior, porque os municípios têm os planos de carreira dos professores, que são diferenciados. Então, o impacto pode ser maior. A preocupação da gente, como gestor e como representante, é de orientar os nossos colegas prefeitos para terem cautela nesse momento”, destacou Toninho de Caridade. 

O presidente da APPM ainda destacou que os gestores municipais irão cobrar um aumento nos valores repassados pelo Ministério da Educação, como forma de ajudar a compensar os impactos causados pelo reajuste. 

“A gente só quer ter a certeza que os municípios possam honrar com os compromissos. Acreditamos que vamos entrar em entendimento com o governo”, disse. 

Os prefeitos irão aguardar a emissão de uma Nota Técnica da Confederação Nacional de Municípios (CNM) com orientações sobre a questão. A entidade, por sua, vez já se manifestou apontando a inconstitucionalidade do valor estabelecido para o piso do magistério.

Fonte: Cidade Verde

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