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Com PIB de R$ 64 bi, desafio do PI é atrair indústrias,diz secretário

17/11/2023 - Jesika Mayara

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P40G-IMG-2080b5e750adcb916f.jpg (Foto: Adriana Magalhães/Cidadeverde.com)
P40G-IMG-2080b5e750adcb916f.jpg (Foto: Adriana Magalhães/Cidadeverde.com)

Após a divulgação do Produto Interno Bruno (PIB) de 2021, o secretário de Planejamento, Washington Bonfim, disse que o desafio do Estado é verticalizar. Em 2021, o Piauí alcançou a marca de R$ 64 bilhões, um crescimento de 6,2% sobre o resultado do ano anterior. Neste período, o PIB do Brasil foi de R$ 9 trilhões.

Segundo dados apresentados pela Secretaria de Planejamento (SEPLAN), nos últimos 20 anos, de 2002 até 2021, o Piauí dobrou o valor do PIB. Esse foi o maior crescimento registrado por um estado da região Nordeste.

"No PIB per capita, alcançamos o segundo lugar em termos nacionais. Isso mostra que o Piauí vem crescendo. Ainda temos o desafio da distribuição de renda e emprego, que podem ser resolvidos pela verticalização da economia do Estado. As últimas duas décadas mostraram que setores mais dinâmicos, como o agronegócio e energia renováveis, já ocupam lugar destaque na formação do PIB do Estado e podem puxar a verticalização da economia do Piauí. E a expectativa é que isso continue acontecendo", diz Washington Bonfim, que está a frente da Semplan.

A ideia do Governo do Estado é atrair empresas para atuar junto a setores em franco desenvolvimento, como o agronegócio e energias renováveis.

Atraindo indústrias para realizar no próprio estado o beneficiamento e a distribuição da produção, gerando assim empregos e aumentando a renda dos trabalhadores da região. Outra saída apontada seria a diversificação da produção, que aumentaria o número de trabalhadores empregados e traria benefícios econômicos para o Estado.

O PIB per capita do Piauí em 2002 era de menos de R$ 3 mil e, hoje, passou a marca de R$ 19,4 mil. O PIB Per capita é obtido pela divisão do valor do PIB do Estado por seu número de habitantes.

Apesar de ter aumento o valor do PIB per capita, o Piauí ainda precisa melhorar os índices de renda e emprego.

"Não é um desafio, exclusivamente, do Governo do Estado, vez que não fazemos política econômica, na verdade, estamos submetidos a União. O que se espera é que nesse governo Lula as políticas de distribuição de renda sejam muito mais fortes", frisa o secretário.

O impacto da inflamação, também, é outra variável que depende da política econômica da União.

"Tivemos um impacto importante da inflação. No ano de 2020 tivemos uma inflamação de 10%, já esse ano de 2023 ela será de pouco mais de 4%, isso tem um efeito sobre a melhoria da vida da população. O governador tem indicado que tem que aumentar a verticalização da economia", explica.

Além disso, o Governo do Estado aposta na atração de investimentos, por meio de empréstimos, como o aprovado na semana passada no Senado. São R$ 600 milhões, que serão destinados à melhoria de renda, segurança alimentar e nutricional de agricultores familiares do semiárido piauiense, que responde por um terço da produção agrícola do Estado.

 

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