16/08/2025 - Jesika Mayara
(Foto: Reprodução)
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A taxa de desemprego no Piauí caiu em 8,5% em comparação com os três meses iniciais do ano. É o que revelam os dados divulgados nesta sexta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que começou em 2012.
De acordo com o IBGE, a desocupação no estado atingiu 123 mil pessoas. O setor público piauiense teve destaque no aumento da ocupação no segundo trimestre de 2025, com um incremento de cerca de 33 mil pessoas, onde a maioria dos servidores foram contratados fora do regime estatutário ou sem registro em carteira de trabalho.
A taxa de desocupação no Brasil para o segundo trimestre de 2025 foi de 5,8%, uma redução de 1,2 ponto percentual.
No segundo trimestre de 2025, a taxa de desocupação de Teresina chegou a 7,8%, registrando queda de 1,0 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
Ocupação informal
De acordo com o IBGE, a proporção de pessoas com ocupação informal no mercado de trabalho piauiense chegou a 51,8%, quinto maior indicador entre os estados do país, e menor proporção do estado registrada na série histórica da pesquisa desde 2012. O número de pessoas com ocupação informal chegou a 688 mil pessoas no Piauí.
A taxa de desocupação do IBGE, popularmente conhecida como taxa de desemprego, é um indicador que mede a porcentagem de pessoas na força de trabalho que estão desempregadas.
O instituto constatou também que reduziu a proporção de pessoas desalentadas no mercado de trabalho piauiense, mas estado ainda detém o segundo maior indicador do país. O número de desalentados no segundo trimestre de 2025 chegou a cerca de 111 mil pessoas, uma redução de 27 mil pessoas desalentadas em relação ao trimestre anterior.
A proporção de pessoas em desalento no mercado de trabalho piauiense caiu de 8,6% no primeiro trimestre de 2025, para 7,1% no segundo trimestre, uma queda de 1,5 ponto percentual no período.
Taxa de desemprego no segundo trimestre de 2025:
Pernambuco - 10,4%
Bahia - 9,1%
Distrito Federal - 8,7 %
Piauí - 8,5 %
Sergipe - 8,1 %
Rio de Janeiro - 8,1 %
Amazonas - 7,7 %
Alagoas - 7,5 %
Rio Grande do Norte - 7,5 %
Acre - 7,3 %
Paraíba - 7 %
Amapá - 6,9 %
Pará - 6,9 %
Ceará - 6,6 %
Maranhão - 6,6 %
Roraima - 5,9 %
Brasil - 5,8 %
Tocantins - 5,3 %
São Paulo - 5,1 %
Goiás - 4,4 %
Rio Grande do Sul - 4,3 %
Minas Gerais - 4 %
Paraná - 3,8 %
Espírito Santo - 3,1 %
Mato Grosso do Sul - 2,9 %
Mato Grosso - 2,8 %
Rondônia - 2,3 %
Santa Catarina - 2,2 %
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