09/10/2018 - Jesika Mayara
O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), através da promotora de Justiça Romana Leite Vieira, instaurou um inquérito civil público de nº 02/2018 para averiguar o funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade de Picos.Segundo o órgão ministerial uma denúncia foi apresentada em agosto deste ano por meio do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), na qual relata que a Unidade de Pronto Atendimento do município está construída há vários meses, segundo indica o Ministério da Saúde, mas a UPA nunca teria funcionado.
O Simepi relatou que o não funcionamento da UPA, que devia prestar serviços todos os dias durante 24 horas e resolver grande parte da urgência e emergência do município de Picos vem colaborando para a superlotação do pronto socorro do Hospital Regional Justino Luz o que também acaba sobrecarregando os médicos que atuam no hospital.
De acordo com a portaria nº 02/2018 o município de Picos foi contemplado com uma UPA de porte III, no qual esse tipo de Unidade de Pronto atendimento possui no mínimo 15 leitos de observação, e a capacidade de oferecer atendimento para em média 350 pacientes por dia.
Após a instauração do inquérito civil público, o MPPI enviou um ofício à Secretaria de Saúde do Estado do Piauí e também a Prefeitura Municipal de Picos para que prestassem esclarecimentos a respeito da denúncia, e apresentem plantas, cronograma de funcionamento e equipamentos afim de que o fato seja averiguado pelo órgão.
Outro lado
O Viagora entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) para esclarecer o caso, mas a Sesapi informou que a UPA é de responsabilidade da Prefeitura de Picos. Procuramos o prefeito municipal Padre Walmir, mas não conseguimos entrar em contato com ele.
Fonte: Viagora/ Foto:Reprodução