Picos(PI), 24 de Novembro de 2024

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Exército intensifica fiscalização da operação carro-pipa para evitar desperdício de água no Piauí

Paulistana, Jacobina do Piauí e Itainópolis são abastecidas pelo programa

20/05/2019 - Redação

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P40G-IMG-5545d7edc0a3d37fe3.jpg (Foto: Reprodução/TV Clube)
P40G-IMG-5545d7edc0a3d37fe3.jpg (Foto: Reprodução/TV Clube)

O Exército Brasileiro intensificou a fiscalização da operação carro-pipa para evitar desperdício de água nos municípios atingidos pelas irregularidades das chuvas. Em Paulistana, mais de seis mil pessoas são beneficiadas com o programa.

“Nós intensificamos as fiscalizações em Paulistana. Com relação às irregularidades, assim que comprovamos alguma abriremos uma sindicância para apurar”, explicou o comandante do 3º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), tenente-coronel Freire.

No município, 180 pipeiros são credenciados, mas apenas 22 atuam na distribuição de água. A escolha é feita através de sorteio e com rodízio. Desde ano passado, a operação passou a ser coordenada pelo 3º BEC de Picos.

Além de Paulistana, Jacobina do Piauí e Itainópolis também são beneficiados com o abastecimento de água portável. O controle é feito pelos militares.

“Quando chega o período de abastecimento, nós verificamos a cisterna, se a distribuição foi feita e água limpa. Também orientamos os moradores para não consumir a água da chuva”, explicou o sargento Walmar, fiscalização do Exército.

A família do Valdemar Baldino Luz tem uma vez por mês a cisterna abastecida. O reservatório para 12 mil litros é um ponto de abastecimento para 15 pessoas que moraram próximo.

“A gente usa mesmo para beber e cozinhar. Para lavar roupa e banhar, usamos a água da chuva conservada. Quando passa o período chuvoso, a gente vai procurar nos barreiros vizinhos”, explicou o agricultor, mostrando o cartão que utiliza para comprovar o abastecimento.

Na casa de Valdemar, não tem água encanada e o consumo é regrado. A água do subsolo é salgada e imprópria para o consumo. “A gente regra para não ter o desperdício”, explicou a agricultora Francisca Maria do Nascimento.

 

Fonte: G1

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