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Meteorologia prevê chuvas até o final da semana

Uma frente fria que chegou na Bahia trouxe mudança de tempo, com vento e fortes pancadas de chuva ao Piauí e Maranhão

24/10/2019 - Redação

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P40G-IMG-1440419150e2e306ca.jpeg (Foto: Jaqueline Figueredo)
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A previsão é de mais chuvas para o Piauí. De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado (Semar), por meio da Gerência de Hidrometeorologia, uma frente fria que chegou na Bahia trouxe mudança de tempo, com vento e fortes pancadas de chuva ao Piauí e Maranhão, como a que aconteceu na última terça-feira (22), em Teresina.

Segundo a meteorologista Sônia Feitosa, da Semar, a massa de ar seco que está sobre o estado começa a se desfazer, propiciando a chegada de ventos mais frios. “As altas temperaturas conjugadas à umidade que chegou à Bahia e está vindo para o Piauí resulta nessa instabilidade no tempo, além do nível da atmosfera mais elevado. Isso tudo faz com que ocorra a tempestade com ventos, trovoadas e relâmpagos”, explica a especialista.

Em Teresina, foi registrado, na zona norte, 1,4 milímetros, e na zona sul 1,2 milímetros, com ventos que chegaram a 25,6 quilômetros por hora. No entanto, a maior concentração de chuva foi no Sul do estado. Uruçuí registrou 67,8 milímetros, enquanto que em Canto do Buriti foi 14,4 milímetros e Baixa Grande do Ribeiro 13 milímetros. A previsão é de mais chuva para essa região.

A meteorologista afirma ainda que o Piauí já passa por um momento de transição do b-r-o-ró para o período chuvoso e que há previsão de chuva para os próximos dias em algumas regiões do estado. “A ocorrência das chuvas foram antecipadas, pois o estado está no período de transição. As massas de ar frias estão chegando e tem previsão de mais chuvas paras a região centro-norte, incluindo Teresina. Haverá ocorrência de ventos fortes nas regiões sudeste e sul do estado”, diz.

Para Sônia, as mudanças climáticas influenciam essa instabilidade do tempo. “Não tem como precisar se essas chuvas no período mais seco do estado são decorrentes da interferência do homem na natureza, mas, certamente, quando analisamos a longo prazo, vemos as mudanças climáticas interferirem no curso habitual do tempo”, ressalta.

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