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Piauiense, doutor mais jovem do país, inspira estudantes na pandemia

Guilherme é filho de um pedreiro e de uma costureira

21/07/2020 - Redação

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P40G-IMG-4e4dfe1a6bec747013.jpg (Foto: Arquivo Pessoal)
P40G-IMG-4e4dfe1a6bec747013.jpg (Foto: Arquivo Pessoal)

A história do biomédico e professor universitário piauiense Guilherme Lopes voltou a repercutir nos últimos dias nas redes sociais. Natural de Piripiri,  ele é considerado o brasileiro mais jovem a concluir um curso de doutorado. O feito aconteceu em 2018, quando, aos 26 anos, ele teve sua tese aprovada no doutorado em Biotecnologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI). 

Hoje, aos 28 anos, Guilherme continua residindo em sua terra natal, onde é professor de uma faculdade particular e continua os seus trabalhos como pesquisador na área de Biotecnologia. Ele demonstra satisfação com a repercussão de sua história nas redes sociais. 

"Eu fico feliz porque é uma história que o povo brasileiro gosta. Infelizmente, é uma exceção. Eu gostaria muito que isso fosse comum, fosse normal em nosso país. Eu recebo muitas mensagens dizendo que sou exemplo, que as pessoas se inspiram em mim. Muitos estudantes que estão desanimados, até por conta dessa situação da pandemia, me procuram. Eu fico feliz por, de certa forma, ajudar a dar um gás e motivar as pessoas", contou. 

Dois anos após a conclusão do doutorado, muita coisa mudou na vida de Guilherme Lopes. Além do reconhecimento no meio acadêmico, ele conta que também conseguiu proporcionar uma melhor qualidade de vida as familiares. 

"As responsabilidades aumentaram. Passei a ser visto, principalmente na minha cidade, como um exemplo. A qualidade de vida também melhorou depois da defesa da tese. A ascensão educacional trouxe feitos econômicos positivos, pra mim e para minha família", relatou o jovem,que é filho de um pedreiro e de uma costureira. 

Apesar de já ter conquistado um título de doutorado, Guilherme não pretende parar com as atividades de pesquisa. Ele já planeja ingressar em um pós doutorado e vê horizontes abertos para o crescimento profissional. 

"Quero sim continuar como pesquisador. Amo o que eu faço. Gosto muito de ensinar, inspirar novos jovens. Quero fazer um pós doutorado, para me capacitar ainda mais e continuar ajudando na formação de muitos jovens", disse.

 

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