Mais que maioria no plenário, o blocão do governo Bolsonaro garantiu as nove primeiras escolhas para as presidências das comissões permanentes na Câmara dos Deputados, as mais importantes. O comando da Comissão de Constituição e Justiça faz “andar” ou “travar” projetos como a reforma da Previdência. Governistas terão também comissões que cuidam de orçamento, economia, infraestrutura etc. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Outras comissões, como Educação e Direitos Humanos, serão – como define o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) – “despetizadas”. Com 301 deputados de 11 partidos, o blocão terá direito, além das nove primeiras escolhas, a outras cinco comissões. Liderado pelo PDT, o segundo bloco mais numeroso (105 deputados) terá direito a cinco comissões, mas a primeira escolha é só a décima. O PT, que cantou de galo durante mais de uma década, agora terá cinco comissões, mas ficou atrás de PDT e PCdoB nas escolhas.
A eleição do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) para a Presidência do Senado Federal neste sábado (2) marca o retorno do seu partido ao comando da Casa depois de 18 anos. Dos 34 anos desde a redemocratização do Brasil, em 1985, em 30 deles o MDB esteve no comando do Senado. O único outro partido a ocupar a Presidência foi justamente o DEM, que à época tinha o nome de PFL. Das 20 eleições para a Presidência do Senado desde a redemocratização, o MDB ganhou 17 delas, sendo 15 regulares e 2 especiais. Essa estabilidade é singular quando analisada a alternância partidária nos principais cargos políticos no mesmo período: seis partidos diferentes comandaram a Câmara dos Deputados e cinco conquistaram a Presidência da República. O que ajudou o MDB a assegurar o comando da Casa por tanto tempo foi o fato de ter a maior bancada dentro do Senado. Foram 18 eleições da Mesa Diretora desde 1985, e o partido chegou com a maior representação em 16 delas. A bancada do MDB é a maior do Senado em 2019, com 13 parlamentares. Dessa forma, a eleição de Alcolumbre, membro de uma bancada de seis senadores do DEM, representa a primeira vez, no período democrático, em que o candidato eleito para comandar o Senado não tinha o endosso da maior bancada da Casa. (com informações da Agência Senado)
O Índice de Confiança Empresarial, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,9 ponto de dezembro de 2018 para janeiro deste ano e chegou a 98 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Com essa, que foi a quarta alta consecutiva do indicador, o índice atingiu o maior nível desde janeiro de 2014 (98,5 pontos). A alta foi puxada pelo Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários nos próximos meses e que avançou pela sétima vez consecutiva, em 1,7 ponto, para 104,5 pontos, o maior nível desde dezembro de 2012 (104,9 pontos). O Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, no entanto, caiu 0,1 ponto, para 90,9 pontos, após dois meses em alta. Em janeiro, houve alta de 65% da confiança dos 49 segmentos que integram o índice. No mês passado, a disseminação de alta havia alcançado 61% dos segmentos. De acordo com a FGV, foram percebidas altas na confiança dos empresários da indústria (2,6 pontos) e de serviços (3,6 pontos). O setor da construção civil manteve o mesmo nível de confiança de dezembro. Já a confiança do comércio caiu 0,2 ponto. Para o pesquisador da FGV Aloísio Campelo Jr., parte do otimismo empresarial está relacionada à perspectiva de mudanças na política econômica e na reforma da Previdência. (ABr)
O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, comanda hoje (29) reunião ministerial, no Palácio do Planalto. A reunião terá um tema único: a tragédia causada pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte. A reunião ocorre no quarto dia de buscas por vítimas . Pelo último balanço, foram confirmadas 65 mortos, 279 pessoas desaparecidas e 135 desabrigados. Ontem (28), o Gabinete de Crise da Presidência se reuniu em duas etapas – pela manhã e à tarde. Ao final, o governo federal anunciou que será publicada hoje (29) recomendação aos órgãos reguladores para promover fiscalizações, nos estados, observando todas as barragens, que têm ameaças à vida humana. A medida inclui também a exigência das empresas para imediata atualização dos seus planos de segurança de barragens. Deverá ser criado um grupo de trabalho para atualizar a lei que etabeleceu a política nacional de segurança de barragens. Mourão tem uma agenda intensa hoje, incluindo sessão solene em comemoração aos 20 anos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Também tem reuniões com empresários e o embaixador Mário Vilalva, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex/Brasil), além do deputado eleito Luiz Philippe Orléans e Bragança (PSL-SP) e do presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Rubens Hannun. (ABr)
A cirurgia de retirada da bolsa de colostomia e de reconstrução do trânsito intestinal do presidente Jair Bolsonaro começou às 6h30 de hoje (28). A operação é feita no centro cirúrgico do Hospital Israelita Abert Einstein, na capital paulista, onde o presidente deu entrada no sábado (26). Há quatro meses, desde o ataque a facadas em Juiz de Fora, Minas Gerais, Bolsonaro utiliza a bolsa em seu corpo. No ano passado, ele passou por outras duas cirurgias de emergência. Passadas 48 horas da cirurgia, Bolsonaro voltará ao trabalho, no hospital, onde deve ficar 10 dias em recuperação. O hospital organizou um espaço para o presidente despachar. A equipe responsável pelo procedimento é o cirurgião Antônio Luiz Macedo, o cardiologista Leandro Echenique e o superintendente Miguel Cendoroglo. (ABr)
Pela segunda vez na semana, o Ibovespa, principal índice de desempenho das ações negociadas na B3, antiga BM&F Bovespa, bateu recorde. Hoje (24), o indicador chegou a 97.677 pontos, uma elevação de 1,16% sobre o fechamento de ontem, quando havia sido registrado o recorde anterior, de 96.558 pontos. Entre as ações que compõem o Ibovespa, as que mais valorizaram no pregão de hoje foram Viavarejo (6,4%), Kroton (5,54%), e EcoRodovias (5,28%). As que mais perderam valor foram Log Com (-2,08%), Magazine Luiza (-1,25%), e Fleury (-0,95%). Os papéis mais negociados foram os da Petrobras, que fecharam em alta de 0,43%, ItauUnibanco (-0,13%), e Vale (+0,9%). O dólar comercial fechou o dia em alta de 0,22%, cotado a R$ 3,77. Já o Euro registrou queda de 0,63%, custando R$ 4,26. (ABr)
O Brasil encerrou 2018 com saldo positivo de 529,5 mil empregos formais, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (23) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Esse foi o primeiro saldo positivo desde 2014, quando houve geração de 420,6 mil empregos formais. De acordo com a secretaria, em dezembro, devido às características habituais do período para alguns setores, houve retração no mercado formal. A queda no mês ficou em 334,4 mil postos, resultado de 961,1 mil admissões e 1,2 milhão de desligamentos. (ABr)
O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (22), no Twitter, que ministros e representantes do governo estão viajando pelo Brasil para levantar os problemas de responsabilidade da administração pública. Bolsonaro está em Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial. “Ministros e outros representantes do governo estão percorrendo o Brasil nestes primeiros dias para mapear e procuramos sanar muitos problemas de responsabilidade da administração pública e como derivaremos nos próximos passos, como mostrados neste e em tweets anteriores!”, escreveu na rede social. Na mensagem, Bolsonaro divulgou um vídeo do ministro da Saúde, Luiz Mandetta, no Hospital Geral de Roraima, em Boa Vista, ao lado da equipe de plantão. Mandetta integrou uma comitiva interministerial que esteve na semana passada no estado para verificar as ações de assistência aos refugiados venezuelanos no âmbito da Operação Acolhida do governo federal. “Hospital público com muita dificuldade, gestão clínica insuficiente, muita gente na maca, muita gente esperando exame, índice de mortalidade alto. Este é o típico hospital que a gente vai ter que trabalhar muito para reverter. Vamos trabalhar para ver se a gente transforma essa realidade. Hoje, a visita surpresa foi aqui em Boa Vista, Roraima. Que isso sirva para todos os hospitais brasileiros. Daqui a pouco eu passo aí no seu”, disse o ministro no vídeo. (ABr)