O presidente eleito, Jair Bolsonaro, vai se revezar esta semana entre Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Ele desembarca amanhã (20) cedo em Brasília, onde fica por três dias. Hoje (19), ele ainda permanece no Rio de Janeiro. Um dos primeiros encontros de Bolsonaro na capital federal será, pela manhã, com o ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário. Uma das propostas em análise pelo presidente eleito é incorporar parte da CGU ao Ministério da Justiça, pois assim ele acredita que será possível combater com mais eficiência a corrupção. Haverá também em Brasília reuniões com o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, e representantes da Associação das Santas Casas do Brasil, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB). Esta semana, ele estará ainda com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Na quarta-feira (21), há a previsão de o presidente eleito se reunir com os governadores eleitos e reeleitos do Nordeste. Na semana passada, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), confirmou o encontro. Segundo ele, os governadores da região têm pautas específicas para tratar com o governo federal. Em meio à agenda de compromissos, Bolsonaro que estará acompanhado pela mulher, Michelle, deverá incluir alguns momentos de lazer. Eles devem visitar a Granja Torto, que servirá de residência oficial temporária para a família até a posse no dia 1º de janeiro. Na sexta-feira (23), o presidente eleito irá para São Paulo onde será submetido a uma bateria de exames, no Hospital Albert Einstein, para a retirada da bolsa de colostomia. A cirurgia para remoção da bolsa está prevista para 12 de dezembro.
Com informações da Agência Brasil.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, reiterou hoje (16) que a decisão de impor novas exigências aos profissionais cubanos, vinculados ao Programa Mais Médicos, tem razões humanitárias, para protegê-los do que considera “trabalho escravo” e preservar os serviços prestados à população brasileira. Ele garante que o programa não será suspenso. Entre as medidas, estão fazer o Revalida – prova que verifica conhecimentos específicos na área médica, receber integralmente o salário e poder trazer a família para o Brasil. Cuba decidiu deixar o programa após as declarações de Bolsonaro. O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira que a seleção dos brasileiros em substituição aos cubanos ocorrerá ainda este mês. “Talvez a senhora seja mãe, já pensou em ficar longe dos seus filhos por um ano?”, respondeu o presidente eleito à jornalista que perguntou sobre a situação dos médicos cubanos. “É [essa] a situação de escravidão que praticamente as médicas e os médicos cubanos [que participam do programa Mais Médicos] estão sendo submetidos no Brasil”, disse em entrevista após café da manhã com o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar, no 1º Distrito Naval, no centro do Rio. O presidente eleito afirmou ainda que o acordo de repasse de parte dos salários dos médicos para o governo de Cuba contraria os direitos dos profissionais. O rompimento do acordo com o governo cubano foi anunciado há dois dias pelo Ministério de Saúde Pública de Cuba, que informou que não atenderia às exigências do governo eleito.
Com informações da Agência Brasil
Nesta quarta-feira, 14, dia em que presta seu terceiro depoimento à Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva recebe a visita do ex-prefeito Fernando Haddad na prisão, em Curitiba. Candidato do PT derrotado no segundo turno da eleição presidencial e advogado formal do ex-presidente, Haddad viajou de São Paulo a Curitiba em voo de carreira para visitar Lula. É a segunda vez que os dois se encontram desde a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) na eleição. Às 10h estava prevista a chegada de uma comitiva de parlamentares petistas no local onde apoiadores de Lula se reúnem em frente à Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense. O depoimento do ex-presidente, no âmbito da ação sobre o sítio de Atibaia (SP), está marcado para às 14h no prédio da Justiça Federal.
Com informações do Estadão
Pesquisa nacional realizada pelo instituto Paraná Pesquisas mostra que 89,4% dos brasileiros consideram que o aumento de 16,3% nos salários da Justiça “não foi justo” e 91,1% acham que o Senado deveria ter esperado a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para votar o reajuste. O levantamento também avaliou que, na percepção de 89% dos entrevistados, o Brasil não tem condições de arcar com o aumento salarial da Justiça neste momento. A pesquisa foi realizada a partir de questiona?rio online respondido por 2.008 brasileiros de 170 cidades nas 27 unidades da federação. Os questiona?rios foram encaminhados a base de contatos cadastrada do Grupo Parana? Pesquisas a partir de mensagens eletro?nicas entre os dias 9 e 11 de novembro, com margem de confiança de 95%.
Com informações do Diário do Poder
A primeira semana de trabalho da equipe econômica de transição definiu as prioridades do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. Na lista estão a reforma da Previdência, as privatizações, medidas de ajuste fiscal, a autonomia do Banco Central (BC) e a confirmação do nome que irá comandar a instituição. Por determinação de Bolsonaro, a reforma da Previdência deve priorizar, no Congresso Nacional, as propostas infraconsticionais, aquelas que não alteram a Constituição nem impedem a continuidade da intervenção federal na segurança no estado do Rio de Janeiro. O presidente eleito está negociando diretamente com os parlamentares em busca de acordo e consenso. Para Bolsonaro, a fixação de idade mínima para homens e mulheres se aposentarem é fundamental. O economista Paulo Guedes, confirmado para ocupar o Ministério da Economia, recomenda que a discussão sobre o novo sistema para a Previdência seja ancorada na capitalização. Privatizações e ajuste fiscal também devem continuar sendo temas das reuniões nesta semana. Há indicações sobre a privatização de empresas, mas ainda não foram citados nomes pela equipe de transição. Integrantes da equipe econômica confirmaram que há um consenso no governo eleito em favor da independência do Banco Central, assim como a necessidade de definir em breve o nome de quem comandará a instituição. A preferência de Guedes é pela permanência de Ilan Goldfajn no cargo. (ABr)
O presidente eleito Jair Bolsonaro cancelou as reuniões que teria na próxima terça-feira (13) com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, em Brasília. A informação foi confirmada hoje (10) pela assessoria da equipe de transição, que não informou o motivo do cancelamento. Pelo cronograma atualizado, um avião com Bolsonaro decola do Aeroporto do Galeão às 7h de terça-feira, com previsão de chegada na capital federal às 8h30. De lá, o presidente eleito seguirá para o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde trabalha e se reúne com a equipe da transição. Inicialmente, a previsão é que ele fosse para o Congresso Nacional e depois para o CCBB. O cancelamento da agenda ocorre após a aprovação, pelo Congresso, do reajuste de 16% para os salários de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e da procuradora-geral da República. O aumento pode ter impacto de até R$ 6 bilhões nas contas públicas, segundo cálculos do próprio Senado. Bolsonaro havia classificado o reajuste como "inoportuno". O futuro governo também negocia, ainda este ano, mudanças nas regras da Previdência Social.
Com informações da Agência Brasil
O presidente eleito Jair Bolsonaro reiterou hoje (8) a determinação de abrir os sigilos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tão logo assuma o governo em janeiro. Nas redes sociais, ele usou a expressão “abrir a caixa-preta”, que, segundo o presidente eleito, é um “anseio” dos brasileiros. “Firmo o compromisso de iniciar o meu mandato determinado a abrir a caixa-preta do BNDES e revelar ao povo brasileiro o que foi feito com seu dinheiro nos últimos anos. Acredito que esse é um anseio de todos”, escreveu Bolsonaro, no Twitter. Ontem (7), o presidente eleito afirmou que essa é uma prioridade para ele. “Vamos abrir todos os sigilos do BNDES, sem exceção. É o dinheiro do povo e nós temos que saber onde está sendo usado.” O BNDES foi alvo de investigações da Polícia Federal, que indiciou os ex-ministros Guido Mantega e Antônio Palocci, o ex-presidente da instituição Luciano Coutinho, além do empresário Joesley Batista, da JBS, por suspeitas de operações ilícitas.
Com informações da Agência Brasil
General Heleno (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
O vice-presidente eleito, general da reserva Hamilton Mourão, confirmou hoje (7) que o general da reserva Augusto Heleno será nomeado ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. Antes, ele estava confirmado para o Ministério da Defesa. Mourão disse que é necessário aproveitar melhor as capacidades do oficial. “É uma cabeça brilhante que não pode ser desperdiçada”, disse. O vice-presidente acrescentou ainda que Bolsonaro conversa com vários nomes e que a possibilidade é que o futuro ministro da Defesa seja um oficial de patente elevada da Marinha. “Para ter equilíbrio”, observou. O nome do futuro ministro da Defesa só será confirmado quando o convite for aceito.
Com informações da Agência Brasil