Picos(PI), 23 de Novembro de 2024
POLITICA EM PAUTA

Ministra cita escravidão e pede ao governo salário de R$ 61 mil

Em: 02/11/2017
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Ministra Luislinda Valois, dos Direitos Humanos (Foto: Divulgação)

A ministra Luislinda Valois, dos Direitos Humanos, apresentou ao governo um pedido para acumular o seu salário com o de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria vencimento bruto de R$ 61,4 mil. Em 207 páginas, ela reclama que, por causa do teto constitucional, só pode ficar com R$ 33,7 mil do total das rendas. A ministra diz que essa situação, “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”. Luislinda justifica no documento que, por causa da regra do abate-teto, pela qual nenhum servidor ganha mais do que um ministro do Supremo, seu salário de ministra cai para R$ 3.292 brutos. O de desembargadora, de R$ 30.471,10, é preservado. Ao citar a Lei Áurea, a ministra Luislinda comete um deslize. Ela diz que a norma “recebeu o número 3533”, quando a lei sancionada pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888 é a 3353. Procurada durante todo o dia de ontem para comentar o assunto, a ministra disse, por nota, que “não vai se pronunciar a respeito”. Filiada ao PSDB, ela assumiu a pasta em fevereiro deste ano. O Código Penal define trabalho análogo ao de escravo o que submete a pessoa a condições degradantes, jornada exaustiva, trabalho forçado, cerceamento de locomoção e servidão por dívida. Como ministra, Luislinda tem direito a carro com motorista, jatinhos da FAB, cartão corporativo, imóvel funcional e a salário de R$ 30,9 mil.

Com informações do Estadão

Fachin manda para Moro denúncia contra Cunha, Geddel, Henrique Alves e Loures

Em: 01/11/2017
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Ministro Edson Fachin, do STF (Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil)

Após a Câmara dos Deputados suspender a tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Especial da Presidência), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu desmembrar o processo, enviando para a primeira instância as investigações contra os outros acusados sem foro privilegiado. Ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba, Fachin enviou parte da denúncia por organização criminosa referente ao ex-deputado cassado Eduardo Cunha, ao ex-ministro Henrique Eduardo Alves, ao ex-deputado Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures. Os acusados foram apontados pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como responsáveis por formar um grupo criminoso que atuava em nome do PMDB na Câmara. Segundo a denúncia, eles ofereciam vantagens indevidas a empresas em órgãos públicos, em troca de propinas para o financiamento de campanhas. Em relação a Temer, Padilha e Moreira Franco, o ministro Edson Fachin oficializou a suspensão da tramitação da denúncia enquanto eles permaneçam em seus cargos.

Com informações da Agência Brasil

Governo revê orçamento para 2018 e reduz o salário mínimo

Em: 31/10/2017
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Foto: Divulgação

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou ontem (30) a revisão do Orçamento de 2018 com a previsão de redução de R$ 4,00 no valor do salário mínimo para o próximo ano, que passa de R$ 969,00 para R$ 965,00. “Esse não é o valor que está sendo definido, mas uma projeção para fins orçamentários. O valor será fixado apenas em janeiro, como determina a lei, com a publicação de um decreto. É uma estimativa com base na estimativa da inflação”, explicou o ministro. O valor menor ocorre devido à redução da previsão do Índice de Preços ao Consumidor (INPC). Na mensagem modificativa do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2018, que será enviada ao Congresso Nacional, o governo mantém a previsão de crescimento de 2% do PIB para 2018 e uma inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,2%. Já a estimativa do INPC, teve uma leve modificação em relação à proposta orçamentária em tramitação no Congresso, de 4,2%, para 4,3%. No documento que será enviado ao Congresso, o governo reduz a previsão de taxa Selic para o próximo ano de 8% ao ano para 7,25%. O governo está enviando ao Congresso a mensagem modificativa porque a peça orçamentária enviada em 31 de agosto não considerou a revisão da meta de déficit fiscal para o ano que vem e a redução das despesas.

Com informações da Agência Brasil

Henrique Meirelles quer Reforma da Previdência aprovada ainda este ano

Em: 30/10/2017
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Foto: Divulgação

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (30) que aprovar a reforma da previdência em 2018, ano eleitoral, seria difícil. Ele defendeu a aprovação da proposta ainda em 2017 durante entrevista ao programa Por Dentro do Governo, da TV NBR, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, com a participação de emissoras de rádio de todo o país e com perguntas enviadas pelas redes sociais. “O próximo ano é eleitoral. É difícil a aprovação de medidas desse porte no próximo ano. É muito importante que seja feita [a aprovação] neste governo. Teremos eleição ano que vem. Haverá um novo governo tomando posse. Qualquer governo terá que fazer [a reforma]. Se não for feita agora, será o primeiro desafio do próximo governo”, disse, acrescentando que a reforma é importante para manter as condições de crescimento econômico. Para Meirelles, o governo tem condições de conseguir a aprovação da reforma da Previdência, mesmo depois do placar de votação na Câmara dos Deputados sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer. Durante o programa na TV NBR, o ministro disse ainda que a projeção oficial atual de crescimento da economia no próximo ano é de 2%, mas deverá ser revisada. “Vamos fazer uma revisão proximamente, mas não me surpreenderia se estiver acima de 3% de crescimento para o ano de 2018”, explicou.

Com informações da Agência Brasil

Temer veta lei que permite agentes de trânsito usarem armas de fogo

Em: 27/10/2017
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Foto: Divulgação

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República informou ontem (26) que o presidente Michel Temer (PMDB) vetou o projeto que autorizava os agentes de trânsito a utilizarem armas de fogo. A proposta havia sido aprovada pelo Congresso Nacional em setembro, mas, por orientação do Ministério da Justiça, foi vetada pelo presidente. O texto aprovado anteriormente autorizava agentes de trânsito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios a usar armas de fogo após a comprovação da capacidade técnica e mostra de aptidão psicológica para o manuseio da arma. O presidente sancionou, também nesta quinta, a lei que torna crime hediondo o porte ou posse ilegal de armas de uso restrito, como fuzis. Crimes hediondos são considerados mais graves e a partir de agora, o porte de uma fuzil se iguala a um homicídio qualificado, latrocínio ou estupro. Durante o evento no Planalto, o presidente afirmou que “não há como tratar bandidos com rosas nas mãos, você tem que responder à forma pela qual a bandidagem age”.

Com informações do Diário do Poder

Bancada piauiense dá cinco votos a Temer durante votação de relatório

Em: 26/10/2017
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Votação da denúncia contra Temer (Foto: Luís Macêdo/Câmara dos Deputados)

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite de ontem, dia 25, o relatório do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), pelo arquivamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer (PMDB) e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha e da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco. Após a votação ser aberta pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), 251 deputados votaram contra a denúncia, ou seja, pela aprovação do relatório de Andrada, enquanto que 233 deputados votaram para que Michel Temer fosse investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, consequentemente, fosse afastado do cargo. Houve duas abstenções e 25 deputados se ausentaram. Quando a bancada piauiense foi convocada a votar, os 172 votos necessários para impedir a investigação já tinham sido obtidos pelo Governo, contudo, cinco dos 10 deputados do Piauí ainda votaram pelo arquivamento da denúncia, sendo eles: Átila Lira (PSB), Heráclito Fortes (PSB), Iracema Portela (PP), Júlio César (PSD) e Paes Landim (PTB). Já os deputados Assis Carvalho (PT), Capitão Fábio Abreu (PTB), Rodrigo Martins (PSB) e Silas Freire (Podemos) votaram contra o relatório e pela aceitação da denúncia. O deputado Marcelo Castro (PMDB) não marcou presença em plenário. Encerrada a fase de votação, cabe agora ao presidente Rodrigo Maia comunicar à presidente do STF, ministra Carmén Lúcia, a decisão da Casa.

Base de Temer está otimista com placar de votação de denúncia

Em: 24/10/2017
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Foto: Divulgação

O presidente Michel Temer reuniu líderes dos partidos da base aliada para projetar o placar da votação, prevista para esta quarta-feira (25). Partido a partido, foram contabilizados quantos votos favoráveis Temer deve ganhar no plenário da Casa. Os aliados do governo deixaram a reunião otimistas: o discurso é que a vitória – o arquivamento da denúncia contra o presidente e dois de seus ministros  – virá por uma margem parecida com a obtida na votação da primeira denúncia, em agosto. “Nós deveremos ter entre 260 e 270 votos. Se a gente tiver uma votação expressiva, é lógico que vai refletir nas votações futuras, a reforma tributária, a reforma da Previdência e outras”, disse o vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP). Em agosto, foram 263 votos favoráveis ao arquivamento da denúncia. O parecer do relator Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), contrário à admissibilidade da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), foi aprovado na Comissão de Constituição e de Justiça (CCJ) por 39 votos a 26. O governo precisa de 172 votos, ou seja, um terço mais um dos 513 deputados, para impedir que a Câmara autorize o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar o presidente da República e os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha.

Parlamentares apresentam mais de 8 mil emendas ao orçamento de 2018

Em: 23/10/2017
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Congresso Nacional em Brasília (Foto: Divulgação)

A Comissão Mista do Orçamento recebeu até a última sexta-feira (20) 8.262 emendas à proposta orçamentária do próximo ano. As emendas apresentadas pelos parlamentares totalizam R$ 108,5 bilhões. Foram apresentadas 639 emendas coletivas e 7.633 emendas individuais, estas últimas são obrigatórias e devem ser direcionadas para obras e serviços em suas bases eleitorais, de acordo com a disponibilidade de recursos no Tesouro Nacional. Os deputados e senadores já indicaram os recursos considerando o teto dos gastos públicos. Considerando emendas coletivas e individuais, a área da saúde foi a mais contemplada, com R$ 17,4 bilhões. Em seguida, estão transporte e educação, que somaram 24% do total dos recursos. O prazo para apresentação das emendas encerrou na última sexta-feira. A partir de agora, as emendas devem ser analisadas por relatores das comissões responsáveis pela análise da proposta de Lei Orçamentária Anual para 2018. A proposta orçamentária prevê a receita a ser arrecada durante o ano e fixa o valor máximo para as despesas a serem executadas. O prazo final para análise da proposta pelo Congresso Nacional é 30 de outubro.

Com informações da Agência Brasil e Diário do Poder

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