Picos(PI), 23 de Novembro de 2024
POLITICA EM PAUTA

Banco Central informa que poupança teve melhor resultado em três anos

Em: 04/08/2017
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Brasileiros voltaram a investir na caderneta de poupança (Foto: Divulgação)

O Banco Central do Brasil informou hoje, dia 04 de agosto, que pelo terceiro mês seguido, os brasileiros depositaram mais do que sacaram na poupança. Ao longo do mês de julho, a captação líquida (depósitos menos retiradas) somou R$ 2,3 bilhões. O valor é menor que a captação líquida registrada em junho (R$ 6,1 bilhões), mas foi o melhor resultado para meses de julho desde 2014, quando os depósitos tinham superado as retiradas em R$ 4 bilhões. Apesar do desempenho positivo nos três últimos meses, as retiradas continuam maiores que os depósitos em 2017. Nos sete primeiros meses do ano, a caderneta de poupança registrou saques líquidos de R$ 9,96 bilhões. Mesmo assim, esse foi o melhor resultado para o período de janeiro a julho desde 2014, quando a aplicação tinha registrado captações líquidas de R$ 13,6 bilhões. Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrirem dívidas, num cenário de queda da renda e de aumento de desemprego. Em 2015, R$ 53,5 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A poupança voltou a atrair recursos mesmo com a queda de juros. Isso porque o investimento voltou a garantir rendimentos acima da inflação, que está em queda.
Com informações da Agência Brasil

STF: Rosa Weber dá cinco dias para Governo explicar aumento de impostos

Em: 03/08/2017
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Rosa Weber é a relatora da ADI aberta pelo PT no Supremo (Foto: ASCOM/STF)

A Presidência da República tem cinco dias para explicar o aumento de impostos incidentes nos combustíveis, anunciado pelo Governo Federal no último dia 20 de julho, é que o determina despacho da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a Agência Brasil, a determinação foi feita dentro de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) aberta pelo PT no Supremo, questionando a validade do decreto que aumentou as alíquotas do PIS e Cofins incidentes sobre a gasolina, o diesel e o etanol. O partido de oposição argumenta que, conforme determina a Constituição, o aumento de tributos só poderia ocorrer por meio de projeto de lei votado no Congresso e que, mesmo no caso de aprovação, precisaria de 90 dias após a sanção para poder entrar em vigor. O argumento é o mesmo usado em uma ação popular que levou o juiz Renato Borelli, da 20ª Vara Federal de Brasília, a conceder uma liminar suspendendo a alta no preço dos combustíveis, no dia 25 de julho. A decisão acabou derrubada no dia seguinte pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, após recurso da Advocacia-Geral da União. A previsão do governo é arrecadar mais R$ 10,4 bilhões com o aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, de modo a conseguir cumprir a meta fiscal de déficit primário de R$ 139 bilhões para este ano.

Maioria da bancada piauiense votará contra a denúncia de Janot

Em: 02/08/2017
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Reunião da bancada piauiense (Foto: Reprodução)

A Câmara dos Deputados deverá votar hoje (2) o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), contrário à admissibilidade da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que acuso o presidente Michel Temer pela prática de crime de corrupção passiva. A sessão teve início às 9h e os trabalhos devem se estender por todo o dia. Dos 10 deputados da bancada piauiense, apenas três vão votar contra o relatório da CCJ, ou seja, para que a Câmara autorize a abertura do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). São eles: Assis Carvalho (PT), Rodrigo Martins (PSB) e Silas Freire (Podemos). A maioria da bancada piauiense votará a favor do presidente da Repúbica, ou seja, contra a denúncia de Janot, sendo eles: Átila Lira e Heráclito (PSB), Marcelo Castro (PMDB), Iracema Portella e Mainha (PP), Júlio César (PSD) e Paes Landim (PTB). O governador do Piauí, Wellington Dias (PT) não repetiu ato da época da votação da abertura do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando exonerou os secretários Fábio Abreu (Segurança Pública) e Rejane Dias (Educação), para que reassumissem seus mandatos na Câmara e votassem contra o impeachment. A sessão de hoje necessita do mesmo quórum e a votação só pode começar com a presença de 342 parlamentares. A votação será por chamada nominal, começando pelos deputados de um estado da Região Norte e, em seguida, os deputados de um estado da Região Sul. Durante as últimas horas foi intensa a movimentação em Brasília, com os líderes governistas e de oposição atrás de votos dos indecisos.

Bolsonaro vai para o PEN e sigla vai se chamar Pátria Amada Brasil

Em: 31/07/2017
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Bolsonaro escolhe novo partido para disputar o Planalto (Foto: Divulgaçao)

O deputado federal Jair Messias Bolsonaro deve assinar em breve a ficha de filiação do Partido Ecológico da Nação (PEN) e por sugestão do próprio deputado, a sigla poderá mudar de nome, devendo se chamar Pátria Amada Brasil. Reeleito em 2014 com quase meio milhão de votos pelo PP do Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro ingressou no PSC com a finalidade de disputar a Presidência da República em 2018, cuja meta só tem ganhado força através de várias pesquisas de intenção de voto que lhe colocam em segundo lugar, atrás apenas do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), condenado recentemente em ação penal a nove anos de prisão. Em alguns estados, como o Rio de Janeiro, Mato Grosso e Distrito Federal, Bolsonaro já lidera as intenções para 2018. Contudo, a permanência dele no PSC ficou inviável após desentendimentos com o presidente nacional da legenda, o pastor Everaldo, que foi candidato a presidente da República em 2014. No PEN, que é presidido por Adilson Barroso, Jair Bolsonaro terá as garantias de que será escolhido para disputar a presidência, tendo participação na Executiva do partido e também a liberdade para dialogar e estabelecer alianças, inclusive regionais, com outras siglas. Devem acompanhar Bolsonaro rumo ao PEN, os três filhos que já seguem seus passos na política: Eduardo, deputado federal por São Paulo; Flávio, deputado estadual do Rio de Janeiro e Carlos, vereador da capital fluminense. Eduardo deve disputar a reeleição em São Paulo, já Flávio e Carlos vão disputar vagas no Senado e na Câmara dos Deputados, pelo Rio de Janeiro.

Maia confirma que votação de denúncia contra Temer será quarta

Em: 29/07/2017
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Rodrigo Maia durante entrevista coletiva (Foto: Flavio Soares/ Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, confirmou ontem, sexta-feira, em São Paulo, que a Casa deve garantir quórum para a análise do processo contra o presidente da República, Michel Temer. Para ele, adiar essa votação seria parar a análise de reformas que são importantes para a recuperação econômica do País. “Nosso papel é votar. É muito grave que a Câmara não tome uma decisão, que seja para aprovar ou não, é uma decisão de cada deputado. Mas não votar é manter o País parado no momento que o Brasil vive de recuperação econômica, mas ainda com muitas dificuldades”, destacou. Rodrigo Maia disse ainda que a denúncia deve ser votada na quarta-feira, 02 de agosto, para que a Câmara se dedique a outras matérias. “Temos trabalhado na agenda de reformas, nós vamos retomá-la assim que a denúncia for votada. Eu tenho muita esperança, e vou trabalhar fortemente para que votemos a reforma da Previdência, porque entendo que o Brasil tem problemas estruturais graves de médio e longo prazo e que precisam ser resolvidos” – analisou. Além da reforma da Previdência, Maia também destacou a importância de se aprovar a reforma Tributária e as mudanças nos juros do BNDES. Questionado por jornalistas, Maia reafirmou apoio ao governo Temer, mas disse que como árbitro da votação da denúncia não discutiu estratégias de apoio ao presidente, ressaltando seu papel institucional.
Com informações da Agência Câmara

Em sua 7ª queda seguida, juro básico da economia fecha em 9,25%

Em: 26/07/2017
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Copom corta juros pela 7ª vez seguida e Selic fica em 9,25% ao ano (Foto: Enildo Amaral)

O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic em um ponto percentual, para 9,25% ao ano. O conjunto dos indicadores de atividade econômica divulgados desde a última reunião do Copom permanece compatível com estabilização da economia brasileira a curto prazo, além de recuperação gradual. Foi a 1ª vez desde o fim de 2013 que a taxa Selic caiu para um patamar abaixo de 10% ao ano. O recente aumento de incerteza quanto ao ritmo de implementação de reformas e ajustes na economia impactou negativamente índices de confiança dos agentes econômicos. No entanto, o impacto dessa queda de confiança na atividade tem sido, até o momento, limitado. Em nota, o Copom destaca que “a manutenção das condições econômicas, até este momento, apesar do aumento de incerteza quanto ao ritmo de implementação de reformas e ajustes na economia, permitiu a manutenção do ritmo de flexibilização. Para o próximo encontro, a manutenção deste ritmo dependerá da permanência das condições descritas no cenário básico do Copom e de estimativas da extensão do ciclo”. Além disso, o ritmo de flexibilização continuará dependendo da evolução da atividade econômica e da continuidade das reformas estruturais em tramitação no Congresso Nacional. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA registrou deflação de 0,23% em junho, a primeira variação negativa do índice em 11 anos.
Com informações do Diário do Poder

Impostos: Meirelles diz que novos aumentos não estão descartados

Em: 24/07/2017
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Ministro Henrique Meirelles não descarta novos aumentos de impostos (Foto: Dida Sampaio)

A voracidade do Governo Federal em arrancar do bolso do contribuinte o dinheiro necessário para cumprir sua meta fiscal, com um déficit primário estimado em R$ 139 bilhões, não vai se limitar ao brusco reajuste do PIS e Cofins incidentes nos combustíveis. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou que novos aumentos de impostos não estão descartados e que o governo, caso seja necessário, poderá tomar novas medidas nesse sentido. “Não discutimos isso, porque não é uma situação que se coloca no momento. Tudo é possível, se necessário. Hoje, porém, estamos preocupados em concretizar outras receitas”, declarou o ministro, durante evento realizado hoje (24), em São Paulo (SP), com investidores. Para a Agência Brasil, Henrique Meirelles destacou que trabalha para a confirmação de receitas como o adiantamento das outorgas do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, e a liberação para a União dos depósitos judiciais da Caixa Econômica Federal. Sobre a escolha do PIS/Cofins para o ajuste, ele justificou a opção por ser uma medida que poderia ser feita por decreto e com validade já para 2017. Acrescentou ainda que, como o impacto que gera é sobre a inflação, e como ela está abaixo da meta, havia espaço para o reajuste.

Deputados piauienses podem retornar às suas siglas anteriores

Em: 23/07/2017
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Deputados Átila Lira e Heráclito Fortes podem deixar o PSB (Foto: Reprodução)

Os deputados federais Átila Lira e Heráclito Fortes, ambos no PSB, podem retornar aos seus partidos anteriores. Secretário estadual de Educação nos Governos Freitas Neto e Wilson Martins, o deputado Átila Lira já pertenceu ao PFL (atual Democratas), mas estava no PSDB quando decidiu migrar para o PSB, a convite de Wilson, então vice-governador do Estado. Já o ex-prefeito de Teresina e ex-senador da República, Heráclito Fortes, que já integrou o PMDB, era um dos expoentes nacionais do Democratas, quando optou pelo Partido Socialista Brasileiro, a convite do então governador pernambucano, Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em 2014. Por motivos semelhantes, os dois deputados piauienses podem sair do PSB e regressar aos antigos abrigos. A decisão da executiva nacional em romper com o presidente Michel Temer (PMDB) e recomendar voto contrário de sua bancada no Congresso Nacional às medidas patrocinadas pelo atual governo, é o que atrapalha a permanência deles no partido, sobretudo Heráclito Fortes, amigo de Temer desde a década de 80. Porém, o retorno deles ao PSDB e ao DEM não é articulado pelas lideranças desses partidos a nível de Piauí e sim pelas figuras mais expressivas dessas siglas a nível nacional, como Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo e Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara dos Deputados, ambos presidenciáveis em 2018.

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