Picos(PI), 23 de Novembro de 2024
POLITICA EM PAUTA

Lula testa popularidade em evento da Contag horas antes de depor amanhã em Brasília

Em: 13/03/2017
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Lula vai depor amanhã em Brasília (Foto: AP Photo/André Penner)

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) vai depor na sede da Justiça Federal em Brasília na manhã desta terça-feira, dia 14, no processo em que é réu na Operação Lava Jato. Já na capital federal, o líder petista aproveitou para testar sua popularidade junto à militância que sempre apoiou suas campanhas: os sindicalistas do movimento dos trabalhadores rurais, que na noite de hoje (13) participam do 12.º Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares, promovido pela Contag. Ao ser anunciado no espaço onde é realizado o evento, Lula foi saudado com gritos e palavras de ordem. A informação é da Agência Estado. Amanhã, porém, ele estará em situação menos confortável, quando prestará depoimento às 10 horas da manhã, por conta da acusação de tentar obstruir as investigações da Lava Jato. Será a primeira vez que Lula será questionado em juízo como réu numa ação penal relacionada à operação. Também são réus da ação penal, com a mesma acusação de obstrução da Justiça, o pecuarista José Carlos Bumlai; o ex-senador Delcídio do Amaral; o banqueiro André Santos Esteves; o ex-assessor de Delcídio, Diogo Ferreira Rodriguez; o advogado Edson Siqueira Ribeiro Filho, e o filho de Bumlai, Maurício Barros Bumlai. A audiência será dirigida pelo juiz federal Ricardo Leite e um verdadeiro esquema de segurança foi traçado para que tudo ocorra sem contratempos.

Temer pode ser cassado e nome mais forte para sucedê-lo é o dele mesmo

Em: 09/03/2017
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Charge do Paixão, da Gazeta do Povo

Não. Você não leu errado. Analisemos: O Tribunal Superior Eleitoral poderá julgar este ano as quatro ações impetradas pelo PSDB, que foram reunidas em um único processo e que pedem a cassação da chapa vencedora da última eleição presidencial, encabeçada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), tendo como vice o atual presidente Michel Temer (PMDB). Caso os ministros do TSE reconheçam a prática de ilícito eleitoral na campanha de 2014 e condene a chapa, Michel Temer será atingido pela decisão e perderá o mandato. A Constituição Brasileira dita que em caso de cassação do mandato do presidente, depois de transcorridos os dois primeiros anos, o Congresso Nacional deve se reunir para eleger o novo presidente de forma indireta, para concluir o mandato. No caso de Michel Temer, há entendimento no TSE que, mesmo cassado, ele não ficaria inelegível e, portanto, poderia concorrer na eleição indireta em que votam apenas deputados federais e senadores. Atualmente a base do governo conta com ampla maioria na Câmara e no Senado, sendo que o partido do presidente, o PMDB, ainda detém as maiores bancadas nas duas casas. Com isso Michel Temer, mesmo amargando índices baixíssimos de popularidade, é hoje o nome mais forte dentro de sua numerosa base parlamentar e, em caso de cassação, seria facilmente reconduzido ao cargo.

Isolado pela cúpula do PMDB, João Henrique segue com encontros regionais do partido

Em: 08/03/2017
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Ex-ministro João Henrique Sousa (Foto: Lucas Dias)

Mesmo com a adesão da maioria das lideranças estaduais do PMDB ao Governo Wellington Dias, o ex-ministro João Henrique de Almeida Sousa, presidente nacional do SESI, vai dar continuidade aos encontros regionais do partido pelo interior do Estado, promovidos pela Fundação Ulysses Guimarães. A próxima reunião já está marcada para o dia 17 deste mês, na cidade de Parnaíba, norte do Piauí. João Henrique não seguiu os correligionários como Marcelo Castro, presidente regional do PMDB e Themistocles Filho, presidente da Assembléia Legislativa, no desembarque na base aliada do governo e já declarou que a participação do partido numa eventual coligação com o PT em 2018 não é fato consumado. O ex-ministro é categórico em afirmar que qualquer deliberação nesse sentido terá que ser ratificada em convenção, ouvindo a maioria do partido e não apenas a sua cúpula, formada por deputados. E para evidenciar seu distanciamento da ala governista do PMDB, João Henrique esteve na tarde da última segunda-feira (06) na sede do PSB, partido presidido pelo ex-governador Wilson Martins, onde proferiu palestra intitulada “O Piauí em Movimento”, com veladas críticas às ações de governo de Wellington Dias.

Ex-governadores custam quase R$ 100 mil por mês aos cofres do Governo do Piauí

Em: 07/03/2017
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Palácio de Karnak, sede do Governo do Piauí (Foto: Divulgação)

A crise financeira ainda provoca efeitos devastadores na economia brasileira e dentre as medidas adotadas como prioridade pelo Governo Federal estão as Reformas Trabalhista e da Previdência, que afetarão a vida de todos os brasileiros. Em meio à tramitação dessas propostas no Congresso Nacional, veio à tona essa semana o fato de que os governos estaduais estão gastando algo em torno de R$ 36 milhões com o pagamento de pensões a ex-governadores. Somente no Piauí, o gasto mensal é de quase R$ 100 mil por mês, que o Governo do Estado paga em pensões a seis ex-governadores e dois dependentes. A pensão vitalícia de ex-governadores vem sendo questionada na Justiça há muito tempo e em alguns casos o pagamento já foi suspenso. No entanto, de acordo com o Portal G1, 16 estados da federação ainda pagam o benefício, sendo que o Maranhão é o que paga a maior quantia mensal, que é de R$ 365,6 mil, dividida com seis ex-governadores e seis dependentes. O portal destaca, ainda, que existem casos que a pensão não é mais garantida a novos governadores e o Piauí é um desses exemplos. Contudo, a reportagem não teve acesso aos nomes de quem ainda recebe. São ex-governadores piauienses, vivos: Hugo Napoleão, Freitas Neto, Mão Santa, Wilson Martins, Bona Medeiros, Guilherme Melo e Zé Filho, sendo que os três últimos foram vice-governadores e assumiram em definitivo, com a renúncia do titular da época. O atual governador, Wellington Dias, já governou o Estado entre 2003 e 2010, tendo sido eleito novamente em 2014.

Com Aécio e Alckmin enrolados na Lava Jato, Dória poderá ser a alternativa do PSDB para 2018

Em: 06/03/2017
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João Dória, prefeito de São Paulo (Foto: Levi Bianco/Brazil Photo Press/Folhapress)

Com apenas dois meses no cargo, o prefeito da cidade de São Paulo (SP), João Dória Jr. (PSDB), vem se destacando como um excelente gestor público, em decorrência de uma série de medidas de austeridade e de eficácia imediata. A fama do novo prefeito paulistano, que entrou na disputa desacreditado e venceu o pleito logo no primeiro turno, ganhou o país e nas redes sociais seu nome já está sendo lançado para a Presidência da República em 2018. De início essas manifestações não agradaram em nada a cúpula do partido, que tem como expoentes os senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) e ainda o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Além de terem disputado e perdido para o PT as quatro últimas eleições presidenciais, os três tucanos também têm em comum o fato de serem citados em delações da operação Lava Jato, que investiga desvios milionários de recursos públicos, principalmente para o financiamento de campanhas eleitorais. Já Aécio e Alckmin disputam internamente a candidatura a presidente pelo partido. Contudo, o envolvimento na Lava Jato e a participação no impopular Governo Temer, indicando ministérios, lhes colocaram em situação ruim junto ao eleitorado brasileiro e as últimas pesquisas confirmaram isso, onde em algumas simulações eles estão atrás de Lula (PT), Mariana Silva (REDE) e do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Por conta desses e outros fatores de menor relevância, os tucanos passaram a cogitar, mesmos a contragosto, o nome de Dória como alternativa para 2018 e, talvez assim, lançando um candidato que não represente a velha política, o partido não acumule sua quinta derrota consecutiva nas urnas.

PMDB volta à base aliada com indicação de cargos no Governo do Estado

Em: 03/03/2017
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Marcelo Castro e Wellington Dias selam o acordo e o PMDB está de volta ao Governo (Foto: Divulgação)

Prego batido e ponta virada. O PMDB vai oficializar seu retorno à base aliada do governador Wellington Dias (PT) na próxima semana, por meio da indicação de cargos no primeiro escalão do Governo do Estado. As conversas que resultaram na decisão aconteceram ontem (02) à tarde, na residência do presidente da Assembléia Legislativa, Themístocles Filho e hoje (03) pela manhã o deputado federal e presidente regional do partido, Marcelo Castro, se reuniu com o governador para comunicar de maneira oficial a adesão. Pelos entendimentos, o partido vai comandar a Secretaria de Assistência Social (SASC), o Departamento de Estradas de Rodagens (DER), a Diretoria de Combate à Pobreza Rural, que será transformada em Coordenadoria e a Empresa Piauiense de Serviços Hospitalares, que ainda será criada. Os deputados estaduais Zé Santana e Pablo Santos vão assumir, respectivamente, a SASC e o novo órgão que cuidará da gestão dos hospitais regionais. A direção do DER ficará com o filho de Marcelo Castro, José Dias de Castro Neto e a CCPR com o advogado Leonardo Sobral. De acordo com informações de bastidores, a divergência que existia entre Marcelo Castro e o deputado Severo Eulálio pela indicação da direção geral do DER foi superada e Severo deverá indicar aliados em diretorias estratégicas desses órgãos que serão destinados ao PMDB.

Deputado ligado a Ciro Nogueira será o novo líder do Governo na Câmara

Em: 26/02/2017
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Ciro Nogueira, Michel Temer e Aguinaldo Ribeiro em Brasília (Foto: Divulgação)

O Palácio do Planalto anunciou no final dessa semana o nome do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) para ser o novo líder do Governo Michel Temer na Câmara dos Deputados. O anúncio foi feito pelo porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, que também anunciou o nome do deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES) para a liderança da maioria. Desde que Temer assumiu a Presidência ano passado, a liderança do governo estava com o deputado André Moura (PSC-SE). O novo líder do governo está em seu segundo mandato na Câmara e tem estreitas ligações com o presidente nacional do PP, o senador piauiense Ciro Nogueira, que inclusive influenciou em sua indicação para o Ministério das Cidades no primeiro governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Em sua página no Facebook, Ciro manifestou satisfação com a indicação do correligionário para a liderança do governo e também confiança em seu trabalho. “O Partido Progressista se sente honrado pela confirmação do nome do deputado Aguinaldo Ribeiro (...) e reafirma sua parceria com o Presidente Michel Temer no sentido de trabalhar com empenho para tornar realidade os avanços sociais e econômicos necessários ao crescimento do País” – destacou o senador.

Deputado do Paraná é escolhido para assumir o Ministério da Justiça

Em: 23/02/2017
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Deputado Osmar Serraglio (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O presidente Michel Temer convidou o deputado federal Osmar Serraglio para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em substituição a Alexandre de Moraes, indicado para o Supremo Tribunal Federal. Serraglio é filiado ao PMDB do Estado do Paraná, sendo que a indicação do parlamentar também agrada à cúpula do partido do presidente da República, que reivindicava mais espaço na Esplanada dos Ministérios. De acordo com a Agência Brasil, o nome do novo ministro da Justiça deve ser anunciado oficialmente ainda hoje (23), pelo Palácio do Planalto. Ligado à bancada ruralista, Osmar Serraglio também é vice-líder do PMDB e coordena a Frente Parlamentar da Agricultura, já exerceu cargos na Mesa Diretora da Câmara e a presidência da Comissão de Constituição e Justiça. O deputado ganhou notoriedade quando foi relator da famosa CPMI dos Correios, que investigou o Mensalão (pagamento em dinheiro em troca de apoio parlamentar no Congresso) existente no Governo Lula. Com relação à operação Lava Jato, já deu declarações favoráveis à quebra do sigilo de delações premiadas. Formado em Direito e com mestrado na área, Osmar Serraglio tem 68 anos e está no 5º mandato consecutivo de deputado federal.

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